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Estado de Minas POL�TICA

'N�o tem que se acovardar com esse v�rus', diz Bolsonaro em live

'N�o v�o me tirar daqui', disse presidente, referindo-se a um suposto compl� contra o seu governo


postado em 18/04/2020 19:40 / atualizado em 18/04/2020 20:01

'Não vão me tirar daqui', disse presidente, referindo-se a um suposto complô contra o seu governo(foto: Reprodução/Facebook)
'N�o v�o me tirar daqui', disse presidente, referindo-se a um suposto compl� contra o seu governo (foto: Reprodu��o/Facebook)
O presidente Jair Bolsonaro voltou, neste s�bado, a defender o retorno do pa�s � normalidade com a reabertura do com�rcio e aproveitou para tecer cr�ticas a pol�ticos e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em mais um "tour" por Bras�lia, o presidente parou para falar com apoiadores em frente � rampa do Pal�cio do Planalto e repetiu que s�o dois os problemas atuais: o novo coronav�rus e o desemprego.

"N�o tem que se acovardar com esse v�rus na frente", afirmou o presidente em live realizada em frente ao Pal�cio do Planalto e transmitida em sua p�gina do Facebook neste s�bado, 18. Ele ainda criticou governadores que adotaram medidas para fechar o com�rcio e restringir a circula��o de pessoas como forma de incentivar o isolamento social. "Os Estados est�o quebrados. Falta humildade para essas pessoas que est�o bloqueando tudo de forma radical."

"A economia n�o roda dessa forma. Vai faltar dinheiro para pagar sal�rio de servidor p�blico e o Brasil est� mergulhando num caos. Quero crer que n�o seja apenas uma vontade desses pol�ticos, que n�o vou nominar aqui, de querer abalar a presid�ncia da Rep�blica. N�o v�o me tirar daqui", afirmou o presidente aos populares sem citar nomes.

O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi lembrado, no entanto, pelos apoiadores que gritaram: "Fora Maia, impatriota". "Estamos com o senhor at� o fim", gritaram. Na �ltima quinta, 16, Bolsonaro confrontou Maia e disse em entrevista � rede de TV CNN que a atua��o do presidente da C�mara era "p�ssima" e insinuou que o parlamentar trama contra seu governo. Em resposta, Maia disse que n�o iria atacar o presidente.

Antes da conversa com apoiadores, do alto da rampa em uma live transmitida pelas suas redes sociais, Bolsonaro ainda alfinetou o Supremo ao enfatizar que a Corte decidiu que Estados e munic�pios t�m autonomia para decretar medidas que acharem necess�rias para conter o avan�o do novo coronav�rus. "N�s vamos come�ar sim (a flexibilizar medidas restritivas), no que depender de mim. O STF falou que n�o tenho autoridade para isso, mas, no que depender de mim, vamos come�ar a flexibilizar e mostrar que n�o � esse o caminho. Est�o fazendo o que bem entendem. Na hora que chegar a conta, n�o queiram colocar aqui para mim. N�o � para mim n�o. � para o povo brasileiro. Dinheiro aqui n�o � meu. � do povo brasileiro", disse, apontando para o outro lado da Pra�a dos Tr�s Poderes, onde est� o pr�dio do Supremo.

Segundo o presidente, a conta para repor a perda de arrecada��o de Estados e munic�pios com ICMS e ISS pode ultrapassar os R$ 100 bilh�es. "N�o temos espa�o para isso no or�amento. N�o � que se vire o chefe do Executivo. Se aqui n�s quebrarmos, quebra o Brasil. Os Estados est�o muito mal das pernas. Falta humildade para essas pessoas que est�o bloqueando tudo de forma radical. Humildade, voltar atr�s em alguma coisa, abrir alguma coisa, logicamente com o devido cuidado, luva, m�scaras, gel, seja o que for, campanha educativa", completou.

Bolsonaro afirmou ainda que 70% das pessoas ser�o contaminadas com o v�rus, independente das medidas restritivas. "Se n�o for hoje, vai ser semana que vem ou m�s que vem. � uma realidade. Devemos � cuidar dos mais idosos e os que t�m problema de sa�de. Os demais, cuidar tamb�m, mas saber que tem que trabalhar. O Pa�s n�o vai para frente, vamos perder muito. Vai complicar a vida de muita gente", disse.

O presidente ainda voltou a afirmar que n�o temos que nos acovardar com o v�rus. "L�gico, tem que tomar cuidado, mas vamos enfrentar de cabe�a erguida. Isso vai passar e temos tudo para voltar � normalidade. Repito: n�o depende de mim abrir o com�rcio. Se dependesse de mim, muito mais coisa estaria funcionando."

Nesta semana, o Brasil ultrapassou pela primeira vez a marca de 200 novas mortes di�rias. Neste s�bado, o Minist�rio da Sa�de registrou 211 mortes decorrentes do novo coronav�rus nas �ltimas 24 horas. Com isso, o n�mero de �bitos por covid-19 chegou a 2.347. Os casos atualmente confirmados somam 36.599.

Segundo Bolsonaro, h� governantes espalhando "pavor e p�nico" sobre a popula��o e afirmou que tem ouvido das pessoas pedidos de volta � "normalidade". "A voracidade de alguns pol�ticos fechando tudo por a�, alguns at� prendendo, � um ato abomin�vel", disse, citando a pris�o de uma senhora em Araraquara (SP).

O presidente falou tamb�m que n�o possui dados em m�os, mas que milh�es perder�o os empregos formais ou informais. "Estamos em uma situa��o complicada. Ser� que esse pessoal n�o vai entender? N�o consegue parar de me atacar, chamar de genocida? N�o vai entender que o que vai matar as pessoas para valer s�o as consequ�ncias do desemprego? Quem est� tomando essas decis�es de bloqueio total n�o v� que, com essa queda de arrecada��o, vai faltar dinheiro para pagar funcionalismo p�blico?"

Bolsonaro ainda disse que desemprego causa mais viol�ncia, aumentando o trabalho da Pol�cia Militar. Segundo ele, o Brasil est� mergulhando em um "caos" e disse querer crer que n�o � pela vontade "desses pol�ticos". "N�o v�o conseguir me tirar daqui."

Ele tamb�m falou que j� era conhecido que o v�rus iria infectar 70% da popula��o, al�m de manifestar que "essa imprensa s� promove o caos". Depois, o presidente desceu a rampa do Pal�cio do Planalto e conversou, separado pela grade e com alguns metros de dist�ncia, com um grupo que estava fazendo um protesto contra o aborto. Ele recebeu um quadro de Jesus e uma bandeira que dizia "Brasil Vivo Sem Aborto" e os levantou no ar.


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