Alcolumbre garante sobrevida � CPMI das Fake News

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), garantiu uma sobrevida maior para a Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) das Fake News no Congresso Nacional. Na pr�tica, o colegiado ter� quase sete meses de funcionamento ap�s o retorno das sess�es presenciais, ainda sem data para ocorrer.

A decis�o � uma derrota para o governo e para os filhos do presidente Jair Bolsonaro, que se movimentam contra o avan�o da comiss�o. Em resposta a um pedido do presidente da CPMI, senador Angelo Coronel (PSD-BA), Alcolumbre decidiu congelar o prazo de funcionamento das comiss�es tempor�rias "do dia 20 de mar�o de 2020 at� que sejam retomadas as atividades regulares do Congresso Nacional."

O prazo da CPMI iria terminar no �ltimo dia 13 de abril. No in�cio do m�s, Alcolumbre prorrogou o prazo por mais 180 dias. Agora, o adiamento come�ar� a contar s� quando as reuni�es presenciais retornarem. Como ainda faltavam 24 dias para o prazo original quando as reuni�es presenciais foram interrompidas, a CPMI ter� quase sete meses de sess�es presenciais.

Na segunda-feira, 20, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, entrou com uma a��o no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspens�o da prorroga��o da CPMI, determinada por Alcolumbre neste m�s.

O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos), outro filho de Bolsonaro, tamb�m atacou a CPMI. Pelo Twitter, o parlamentar usou a comiss�o para fazer um ataque ao presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Carlos classificou a CPMI como um palanque pol�tico para derrubar Bolsonaro do poder. Outro filho do presidente, o senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos-RJ), tamb�m atuava nos bastidores para barrar a continuidade da comiss�o.