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Estado de Minas

Bancada crist� da C�mara de BH quer flexibiliza��o da quarentena nas igrejas

Frente Parlamentar Crist� vai propor ao prefeito Alexandre Kalil a abertura parcial dos templos, baseada no tamanho de cada um


23/04/2020 13:58 - atualizado 23/04/2020 14:59

(foto: Leandro Couri/EM D.A. Press)
(foto: Leandro Couri/EM D.A. Press)

A Frente Parlamentar Crist� (FPC) da C�mara Municipal de Belo Horizonte vai encaminhar ao prefeito Alexandre Kalil pedido para flexibilizar o funcionamento dos templos na cidade. No documento, eles far�o constar medidas a serem adotadas para possibilitar a volta de realiza��o de reuni�es, missas e cultos, al�m de outras atividades, com cuidados para se evitar a propaga��o da COVID-19.

As igrejas n�o est�o proibidas de funcionar, mas s� podem receber para ora��es individuais. Por�m, t�m de respeitar o distanciamento social e n�o podem permitir aglomera��es, sendo que algumas delas t�m capacidade para at� 5 mil pessoas.

Para contornar a determina��o, a FPC prop�e a abertura parcial, baseada no tamanho. Assim, cada uma poderia receber entre 10% e 15% de sua capacidade. Al�m disso, seria exigido o uso de m�scaras, o distanciamento dos fi�is e a disponibilidade de �lcool em gel e de outros produtos para higiene e espa�amento das celebra��es.

“Queremos permitir que as pessoas possam voltar ao templo, � igreja. As entidades religiosas tem papel fundamental neste momento de medo, de inseguran�a. E onde as pessas encontrarm ref�gio? No apoio espiritual, onde v�o encontrar conforto. S�o muitas pessoas procurando os templos, pois n�o t�m a quem recorrer”, argumenta o presidente da FPC, Autair Gomes (PSD), pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular.

(foto: Leandro Couri/EM D.A. Press)
(foto: Leandro Couri/EM D.A. Press)

Partiu dele a solicita��o de reuni�o, na manh� desta quarta-feira, no Plen�rio Prefeito Amynthas de Barros, que contou com a presen�a de outros vereadores e tamb�m de pastores que n�o t�m mandato. Entre eles, Jorge Linhares, presidente do Conselho de Pastores e Ministros do Evangelho do Estado de Minas Gerais, que como ocorre com comerciantes, mostrou preocupa��o com o preju�zo econ�mico causado pela pandemia.

“Algumas pessoas t�m uma vis�o antiquada das nossas fun��es, acham que os pastores acabam o culto e v�o para casa. Hoje atendemos v�rias quest�es, de viol�ncia a drogas, passando por problemas familiariares a tentativa de suic�dio. Ent�o, fechar igreja � impedir que fam�lias sejam curadas. Quantos drogados n�o se curaram gra�as �s igrejas? Quantos n�o est�o em tratamento? E o sustento dos pastores, como fica? Temos ajudado ao menos 50 pastores a pagar o aluguel. E temos contas chegando. Questionei o prefeito Kalil, pois n�o recebemos nenhuma cesta b�sica”, afirma.

� dist�ncia

A secret�ria Municipal de Pol�tica Urbana, Maria Caldas, participou da reuni�o por teleconfer�ncia. Segundo ela, a prefeitura est� aberta a sugest�es, mas todas as decis�es sobre o novo coronav�rus s�o baseadas na ci�ncia.

“Ningu�m se atreve a ter certezas neste momento, nem mesmo os maiores especialistas. Ent�o, vamos estudando, trabalhando, para a gente controlar o resultado da pandemia”, disse, bastante elogiada pelos vereadores por estar aberta ao di�logo.

Quem tamb�m mereceu elogios foi o prefeito Alexandre Kalil. “A a��o do Kalil, que antecipou medidas contra a COVID-19 em uma semna, junto com o secret�rio (Municipal de Sa�de), Jackson (Machado), foi fundamental para termos poucas mortes se comparado com outras capitais”, afirmou Jair di Greg�rio, segundo vice-presidente da C�mara de BH e ligado � Igreja Assembleia de Deus.


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