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Estado de Minas POL�TICA

Revela��es de Moro apontam 'fatos grav�ssimos', diz presidente do Sindesp


postado em 24/04/2020 14:54

O Sindicato dos Delegados de Pol�cia do Estado de S�o Paulo (Sindesp) emitiu nota repudiando o que classificou de "inger�ncias pol�ticas" que resultaram na demiss�o de Moro. Assim como o sindicato dos delegados da PF, a institui��o afirma que os fatos revelados pelo ex-ministro da Lava Jato s�o "grav�ssimos" e que "comprometem a institui��o da Presid�ncia da Rep�blica".

As revela��es do ex-ministro S�rgio Moro sobre atua��o do presidente Jair Bolsonaro contra a autonomia da Pol�cia Federal devem ser apuradas "com rigor e celeridade necess�rios", afirmou Tania Prado, presidente do Sindicato dos Delegados de Pol�cia Federal do Estado de S�o Paulo.

"� preciso dotar a Pol�cia Federal de autonomia na Constitui��o para impedir inger�ncias como as que est�o ocorrendo", afirmou Prado.

"A Pol�cia Federal n�o pode estar exposta a tentativas de inger�ncias pol�ticas e manipula��o de interesses. O ant�doto contra a excessiva vulnerabilidade da Pol�cia Judici�ria e as odiosas intromiss�es pol�ticas � a autonomia institucional", afirmou o Sindesp, em nota assinada pela presidente do sindicato, Raquel Kobashi Gallinati. "Ainda mais grave que essa tentativa arbitr�ria tenha como origem a principal institui��o do pa�s, a Presid�ncia da Rep�blica".

"A autonomia institucional da Pol�cia Judici�ria concorre para o interesse p�blico e qualquer tentativa de alterar essa norma deve ser vista como um ataque aos fins para os quais se destina, a manuten��o do Estado Democr�tico de Direito e da Justi�a", conclui o sindicato.

Em nota, o F�rum Brasileiro de Seguran�a P�blica afirmou ser "urgente" a atua��o do Minist�rio P�blico e do Judici�rio no aprofundamento de "investiga��es sobre a exist�ncia de potencial conflito de interesse e improbidade administrativa" na nomea��o de pessoas ligadas a Bolsonaro para cargos-chave no setor de seguran�a p�blica.

A institui��o tamb�m criticou a gest�o Moro na pasta. "Entendemos que sua gest�o n�o foi muito diferente das anteriores, pois ele n�o usou de seu grande prest�gio pol�tico e de suas prerrogativas no cargo para avan�ar na constru��o de reformas das pol�cias", afirmou.


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