Em nota p�blica divulgada nesta sexta-feira, 24, o partido Republicanos prop�s uma "tr�gua" aos chefes de Poderes - inclusive governadores e prefeitos -, l�deres de partidos e sociedade para "acalmar os �nimos, pensar melhor e trabalhar contra a pandemia".
A nota � focada nos efeitos da "conflagra��o" pol�tica no combate � covid-19 e n�o cita a demiss�o do ex-ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro. O comunicado � assinado pelo presidente nacional do partido e vice-presidente da C�mara, Marcos Pereira (SP), e os l�deres das bancadas na Casa, Jhonatan de Jesus (RR), e no Senado, Mecias de Jesus (RR).
O Republicanos virou ref�gio de dois filhos do presidente Jair Bolsonaro ap�s o partido lan�ado pelos bolsonaristas, o Alian�a pelo Brasil, n�o ter sido fundado, por falta de assinaturas, a tempo h�bil de disputar as elei��es municipais de 2020. O senador Fl�vio Bolsonaro (RJ) e o vereador do Rio Carlos Bolsonaro se filiaram � legenda.
"Propomos uma tr�gua a todos os chefes de poder, sejam nacionais, estaduais e municipais, a todos os l�deres partid�rios e � sociedade como um todo para que possamos acalmar os �nimos, pensar melhor e trabalhar contra a pandemia", diz o texto do Republicanos.
O partido afirma que o clima de disputa pol�tica no Pa�s n�o contribui "em nada" contra a pandemia do novo coronav�rus. "Ao contr�rio: essa conflagra��o s� nos atrapalha na busca por solu��es para a preserva��o da vida dos brasileiros", afirma. A legenda pede na nota que as disputas pol�ticas sejam deixadas para o "momento adequado". "Se n�o fizermos isso, passaremos as pr�ximas semanas contabilizando corpos de brasileiros que podem morrer devido � mesquinhez da classe pol�tica", diz o comunicado.
De acordo com a sigla, "em vez da constru��o de uma grande mobiliza��o nacional, com todos os poderes e todas as for�as pol�ticas atuando de forma conjunta, o Pa�s preferiu seguir o caminho do combate pol�tico". A agremia��o declara que o clima de "briga generalizada de torcidas" nas redes sociais � "retroalimentado pelas for�as pol�ticas, que, por sua vez, se movimentam justamente pelo que observam das redes".
"N�o podemos menosprezar os efeitos da doen�a... Tamb�m n�o podemos desprezar o agravamento da situa��o econ�mica das fam�lias e do Pa�s devido � ado��o de medidas de restri��o social em boa parte dos Estados e das cidades brasileiras", refor�a o texto, que � encerrado com a frase "Que Deus aben�oe o Brasil".
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