Ap�s a demiss�o do agora ex-ministro Sergio Moro, uma das estrelas do governo Jair Bolsonaro, o Pal�cio da Alvorada amanheceu com o "cercadinho" fechado aos populares pelo segundo dia consecutivo. No s�bado, 25, o presidente Jair Bolsonaro n�o saiu de casa para falar com seus apoiadores, que costumam esper�-lo no local. Neste domingo, 26, at� o meio-dia, ainda n�o havia previs�o de que o chefe do Executivo far� o tradicional bate-papo com sua claque. Por esse motivo, a �rea destinada ao p�blico permanece fechada desde a tarde do s�bado.
Neste domingo pela manh�, quem veio prestigiar o presidente p�de andar pelos arredores, mas n�o acessar o "cercadinho" ao lado da entrada do Pal�cio.
Um grupo de evang�licos escolheu orar debaixo das bandeiras, do outro lado do acesso. O vice-presidente Hamilton Mour�o passou de bicicleta discretamente pelo local e n�o foi abordado pelos populares.
A �rea dos apoiadores, ao lado do espa�o da imprensa, tamb�m permaneceu fechada durante a tarde de s�bado. Segundo seguran�as que guardam o local, o motivo � a aus�ncia de qualquer previs�o de o presidente falar, o que de fato n�o aconteceu ao longo do s�bado.
Na sexta-feira, a conturbada sa�da de Sergio Moro do Minist�rio da Justi�a fez com que Bolsonaro perdesse seguidores nas redes sociais pela primeira vez desde setembro de 2017. At� sexta-feira, 24, o mandat�rio n�o havia registrado um dia sequer de baixa no n�mero de seguidores.
Num intervalo de seis horas, entre o pronunciamento do ex-ministro e a coletiva de imprensa do presidente, Bolsonaro e seus filhos - Carlos, Eduardo e Fl�vio - foram deixados por 86.427 contas. O presidente foi o mais impactado. �s 15h20, 48.473 mil perfis j� tinham sa�do das suas redes. Os dados s�o da consultoria Bites, que come�ou a acompanhar as publica��es de Jair Bolsonaro no Twitter, Instagram, Facebook e Youtube desde o dia 1.� de setembro de 2017.
Em dias de semana ou mesmo nos s�bados, domingos e feriados, Bolsonaro costuma parar no local para conversar com seus apoiadores, tirar fotos, receber b�n��os e ouvir pedidos.
No s�bado passado, 18, por exemplo, chegou a convidar uma fam�lia de oito pessoas para conhecer a �rea interna da sua resid�ncia oficial. No mesmo dia, ele fez um passeio parando no Pal�cio do Planalto, no Setor Militar Urbano (SMU) e na Pra�a dos Tr�s Poderes. Pelo caminho, Bolsonaro conversou com um grupo que pedia o fim do aborto, tirou fotos com policiais militares e at� comprou um picol�.
No domingo, 19, o presidente participou de um protesto em Bras�lia, convocado nas redes sociais, com mensagens contra o STF e o Congresso e favor�veis a uma interven��o militar. Na �ltima ter�a-feira, o ministro Alexandre de Moraes abriu inqu�rito para apurar "fatos em tese delituosos" envolvendo a organiza��o dos atos, considerados antidemocr�ticos.
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