Frente Parlamentar e Juristas Evang�licos elogiam nomea��o de Andr� Mendon�a

A nomea��o de Andr� Mendon�a para o cargo de ministro da Justi�a repercutiu bem entre parlamentares evang�licos. Parte da simpatia pelo novo ministro, que substitui S�rgio Moro ap�s sua ruidosa demiss�o, vem do fato de Mendon�a ser pastor presbiteriano. Em nota, a Frente Parlamentar Evang�lica do Congresso felicitou "efusivamente a decis�o do Senhor Presidente da Rep�blica" e nome�-lo para o cargo.

Na nota, a frente lista a carreira jur�dica do novo ministro - "advogado da Uni�o, especialista, mestre e doutor em Direito" - e tamb�m o fato de Andr� Mendon�a ser "te�logo e pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, o que nos garante que os valores crist�os e da fam�lia ser�o defendidos e respeitados".

Ao Estad�o/Broadcast Pol�tico (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado), Uziel Santana, presidente da Associa��o Nacional de Juristas Evang�licos (Anajure) disse que "expectativa n�o � ter um ministro terrivelmente evang�lico, mas um ministro que seja terrivelmente ministro, ou seja, algu�m t�cnico". A fala � uma refer�ncia � fala do presidente Jair Bolsonaro sobre a inten��o de indicar um ministro "terrivelmente evang�lico" para ocupar a pr�xima vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF).

No entanto, o l�der da Anajure admite que o fato de Mendon�a ser pastor e j� ter interlocu��o � positivo. "O Andr� � pastor presbiteriano. A gente fica feliz, � algu�m do nosso meio. Eu mesmo sou presbiteriano. A gente fica feliz que um irm�o da comunidade, por m�ritos, esteja ocupando um cargo importante no alto escal�o da Rep�blica", animou-se.

No dia da demiss�o de Moro, a Anajure divulgou uma nota de rep�dio � "interfer�ncia do presidente da Rep�blica na dire��o-geral da Pol�cia Federal", dando cr�dito � fala do ex-ministro. Diante da aparente contradi��o de ter apoiado Moro e agora celebrar que Mendon�a ocupe o cargo no governo que o ex-juiz deixou vago, Uziel explicou: "a gente tem que separar bem as coisas. Houve uma den�ncia e nossa nota pede apura��o. Agora, existe um Pa�s, um Estado e um governo. O que o governo fizer e for bom para o Pa�s, apoiaremos. Seremos patriotas".