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Estado de Minas POL�TICA

Ex-superintendente da PF diz que apura��o do caso Ad�lio foi imparcial

Por serem parte na investiga��o do atentado � faca, Bolsonaro e sua fam�lia tiveram acesso ao inqu�rito da PF


postado em 30/04/2020 12:30 / atualizado em 30/04/2020 14:32

Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada contra Jair Bolsonaro em 2018(foto: Reprodução/ Internet)
Ad�lio Bispo de Oliveira, autor da facada contra Jair Bolsonaro em 2018 (foto: Reprodu��o/ Internet)
O delegado Rodrigo Teixeira, ex-superintendente da Pol�cia Federal (PF) em Minas Gerais, defende o trabalho da corpora��o na investiga��o do atentado ao ent�o candidato � Presid�ncia Jair Bolsonaro em setembro de 2018. "O que eu posso dizer da Pol�cia Federal (...) � que foi feito um trabalho com toda dedica��o, toda imparcialidade, cumprindo todas as formalidades legais", disse Teixeira ao jornal O Estado de S. Paulo.

O delegado avalia que foi exonerado do cargo, em fevereiro do ano passado, por contrariar o desejo de Bolsonaro e de seus filhos na condu��o da investiga��o sobre a tentativa de assassinato. Ele acredita que o cl� Bolsonaro demonstrava interesse de que a apura��o chegasse � conclus�o de que o autor da facada, Ad�lio Bispo de Oliveira, tinha sido financiado por partidos pol�ticos ou uma organiza��o criminosa.

"Desde o primeiro dia que foi instaurado o inqu�rito foi dada a oportunidade para familiares da v�tima (Jair Bolsonaro) para que pudesse acompanhar o procedimento da investiga��o. Os filhos do Bolsonaro nunca me procuraram e preferiam ficar atacando eu e minha equipe em rede social."

Por serem parte na investiga��o do atentado � faca, Bolsonaro e sua fam�lia tiveram acesso ao inqu�rito da PF.

O presidente voltou a cobrar um novo rumo nas investiga��es na semana passada, ap�s demitir Maur�cio Valeixo da dire��o-geral da PF. Na noite de anteontem, durante entrevista na entrada do Pal�cio do Alvorada, o presidente reiterou a cren�a de que h� um mandante por tr�s da tentativa de homic�dio da qual foi v�tima. Disse que o caso "foi negligenciado" e a apura��o seria "reaberta" com o novo comando da PF.

A investiga��o concluiu que Ad�lio agiu sozinho. Um segundo inqu�rito foi instaurado para apurar eventual participa��o de terceiros no atentado. A 3ª Vara da Justi�a Federal em Juiz de Fora j� considerou Ad�lio inimput�vel por sofrer de dist�rbios mentais.

Relat�rio

O Estado apurou que nos pr�ximos dias - ap�s encerrado o prazo de conclus�o do segundo inqu�rito aberto para apurar o atentado - um relat�rio parcial dever� ser divulgado. Nele ser�o apresentados os resultados de todas as dilig�ncias feitas (interrogat�rios, oitivas de testemunhas, exames periciais, levantamentos de campo, quebras de sigilo fiscal, telef�nico, banc�rio e de e-mails e dados de redes sociais), al�m da an�lise das postagens em redes sociais com teses sobre a participa��o de eventuais mandantes e apoiadores. A PF "desconstruiu minuciosamente" as teses levantadas com provas t�cnicas, diz uma fonte. As conclus�es refor�am o car�ter solit�rio do atentado, n�o indicando participa��o de outras pessoas.

Procurado, o Pal�cio do Planalto afirmou n�o iria se manifestar. A reportagem tentou contato, por telefone e e-mail, com os gabinetes do senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), mas n�o obteve resposta at� a publica��o desta mat�ria. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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