O ministro Walter Braga Netto (Casa Civil) afirmou � Pol�cia Federal (PF), em depoimento prestado nestaa ter�a-feira, 12, no Pal�cio do Planalto, que n�o ouviu o presidente Jair Bolsonaro mencionar em sua presen�a a poss�vel troca de superintendente na PF do Rio de Janeiro durante reuni�o ministerial em 22 de abril.
"Na reuni�o do conselho de ministros, ocorrida em 22 de abril de 2020, quando apresentado o Pr�-Brasil o presidente Jair Bolsonaro n�o chegou a se expressar sobre a substitui��o do superintendente da Pol�cia Federal do Rio de Janeiro, reservando-se a expressar a sua inquietude, como j� dito, sobre os dados de intelig�ncia do Sisbin, mais precisamente, dos dados que deveriam ser fornecidos pela Defesa Nacional e pela Abin", aponta o depoimento.
"Com rela��o ao conselho de ministros, quando o presidente revelou sua inten��o de 'trocar a seguran�a do Rio de Janeiro', (Braga Netto) entende que se tratava de seguran�a pessoal do presidente a cargo do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI), n�o tendo refer�ncia � Pol�cia Federal", relata o depoimento. "Na perspectiva do depoente, ao citar 'seguran�a no Rio de Janeiro', o presidente apenas fez refer�ncia como ilustra��o de sua insatisfa��o".
Ao ser questionado especificamente sobre eventuais investiga��es da PF do Rio que incomodavam o presidente, Braga Netto afirmou que se recorda apenas que Bolsonaro "se queixava" de n�o terem sido esclarecidos por completo os fatos relacionados ao porteiro do condom�nio Vivendas da Barra, "Nem muito por ele, mas por se tratar de fatos relacionados ao cargo de presidente", disse.
O porteiro implicou Bolsonaro no caso Marielle Franco ao dizer, inicialmente, que o presidente teria permitido a entrada de Ronnie Lessa, preso suspeita de matar a parlamentar. Ele se retratou depois. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
POL�TICA