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Estado de Minas POL�TICA

Bolsonaro nega fritura de ministro da Sa�de, mas exige amplia��o da cloroquina


postado em 14/05/2020 14:57

O presidente Jair Bolsonaro negou nesta quinta-feira, 14, que o ministro da Sa�de, Nelson Teich, corra o risco de ter o mesmo destino que seu antecessor, mas afirmou que exige que a cloroquina seja administrada para pacientes da covid-19 desde os primeiros sintomas. A declara��o foi feita durante uma videoconfer�ncia com empres�rios promovida pela Fiesp (Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo).

O argumento de Bolsonaro � que o Conselho Federal de Medicina (CFM) j� permite que m�dicos prescrevam o rem�dio para pacientes leves. O protocolo do minist�rio, por�m, segue recomenda��es de sociedades m�dicas e � mais cauteloso: autoriza o uso no SUS apenas para pacientes internados. Teich vem sendo cobrado nas redes sociais por apoiadores de Bolsonaro para recomendar o uso amplo da cloroquina.

"Estou exigindo a quest�o da cloroquina agora tamb�m. Se o Conselho Federal de Medicina decidiu que pode usar cloroquina desde os primeiros sintomas, por que o governo federal via ministro da Sa�de vai dizer que � s� em caso grave? Eu sou comandante, presidente da Rep�blica, para decidir, para chegar para qualquer ministro e falar o que est� acontecendo. E a regra � essa, o norte � esse", disse Bolsonaro.

Apesar da cobran�a p�blica, o presidente negou que haja um processo de "fritura" de Teich, que completar� um m�s � frente do Minist�rio da Sa�de no pr�ximo dia 17. "Eu n�o estou extirpando nenhum ministro, nunca fiz isso, e nem interferindo em qualquer minist�rio, como nunca fiz. Agora votaram em mim para eu decidir. E essa decis�o da cloroquina passa por mim", justificou.

Bolsonaro disse que o protocolo adotado pelo ex-ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta, n�o pode continuar sendo seguido por Teich. Mandetta foi demitido justamente por divergir do presidente sobre medidas de isolamento social e o uso da cloroquina.

"'T�' tudo bem com o ministro da Sa�de. 'T�' tudo sem problema nenhum com ele. Acredito no trabalho dele. Mas essa quest�o, vamos resolver. N�o pode um protocolo de 31 de mar�o, quando estava o ministro da Sa�de anterior dizendo que era s� em caso grave... a gente n�o pode mudar protocolo agora? Pode mudar e vai mudar", disse que a altera��o ocorrer� "em comum acordo com o ministro da Sa�de, porque o Conselho Federal de Medicina diz que tem que ser feito dessa maneira".


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