
Em todos esses testes, o mandat�rio se identificou com seu nome de batismo, ao contr�rio do que fez com os exames para covid-19, quando alega ter usado pseud�nimos. Os resultados entregues ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta ter�a-feira, 12, deram negativo para a doen�a.
A informa��o do ataque cibern�tico foi publicada pelo site da revista �poca na tarde desta quinta-feira, 14, e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo. O Ex�rcito ainda est� avaliando a dimens�o do problema.
Bolsonaro j� afirmou publicamente que usa codinomes para fazer exames desde 2010. "O que eu fa�o nos �ltimos 10 anos, pra n�o ter d�vida? Eu j� tive receita de farm�cia de manipula��o. Eu sempre falei com o m�dico, 'bote o nome de fantasia porque pode ir pra l�, 'Jair Bolsonaro', j� era manjado, principalmente em 2010, quando comecei a aparecer muito, n�; Algu�m pode fazer alguma coisa esquisita. E assim foi em todo exame que eu fa�o tem um c�digo", disse em 28 de abril.
Em nota, a For�a informou que "foram adotadas provid�ncias imediatas para mitigar eventuais consequ�ncias". Ap�s a conclus�o de uma investiga��o "ser�o desenvolvidas as a��es t�cnicas e legais necess�rias", segundo o Ex�rcito.
Uma conta de Twitter com o nome DigitalSp4ce, que reivindica o ataque hacker e foi suspensa no meio da tarde, foi postada a seguinte mensagem: "Somente ap�s meses o presidente resolveu mostrar seus exames, isso intrigou nosso grupo, resolvemos ir atr�s e invadimos o Banco de Dados do hospital onde foi realizada a coleta, e adivinhem? Nada comprova que foi feita tal coleta, nem mesmo com pseud�nimo."
Ao encaminhar laudos dos seus exames de coronav�rus ao STF na noite de ter�a-feira, o presidente usou pseud�nimo. Em dois laudos, os nomes s�o de outras pessoas, mas o CPF e a data de nascimento s�o de Bolsonaro. Num terceiro teste, ele � chamado apenas de "paciente 5", sem citar nenhum n�mero de documento.
"Para a realiza��o dos exames foram utilizados no cadastro junto ao laborat�rio conveniado Sabin os nomes fict�cios Airton Guedes e Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz, sendo preservados todos dados pessoais de registro civil junto aos �rg�os oficiais", diz of�cio assinado por Rui Yutaka Matsuda, comandante log�stico do Hospital das For�as Armadas, onde os dois primeiros testes foram feitos.
Os exames de Bolsonaro s� foram divulgados ap�s o jornal O Estado de S. Paulo entrar na Justi�a pedindo acesso a eles, alegando que a sa�de do presidente em meio � pandemia do novo coronav�rus se trata de informa��o de interesse p�blico. O presidente j� havia anunciado os resultados negativos em redes sociais, mas se recusava a mostrar os laudos. Bolsonaro entrou com recursos para evitar que a decis�o judicial fosse cumprida.