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Estado de Minas MEDICAMENTO

Bolsonaro joga assinatura de protocolo da cloroquina no colo de militar

General Eduardo Pazuello, que deve assumir interinamente o Minist�rio da Sa�de, ter� a responsabilidade de assinar a determina��o na pr�xima semana


postado em 15/05/2020 18:19 / atualizado em 15/05/2020 18:54

Assinatura deve sair ainda no começo da próxima semana(foto: Marcos Corrêa/PR)
Assinatura deve sair ainda no come�o da pr�xima semana (foto: Marcos Corr�a/PR)
Ap�s a sa�da de Nelson Teich do cargo de ministro da Sa�de nesta sexta-feira (15/5), crescem as especula��es sobre o novo nome que deve assumir o cargo. No entanto, o que se ouve nos bastidores � que n�o h� pressa para definir um substituto j� que a estrat�gia do presidente Jair Bolsonaro � justamente colocar no colo do secret�rio-executivo, general Eduardo Pazuello, que deve assumir interinamente o cargo, a responsabilidade de assinar o protocola da cloroquina.

A assinatura deve sair ainda no come�o da pr�xima semana. M�dicos do pr�prio minist�rio da Sa�de que s�o favor�veis ao uso do medicamento, mesmo sem os comprova��o cient�fica da efic�cia, j� elaboram o texto em conformidade com a vontade de Bolsonaro. Caber� a Pazuello assin�-lo.

A negativa de Nelson Teich perante a  assinatura do protocolo foi um dos motivos a determinar a sa�da dele do Minist�rio da Sa�de. Um m�dico de carreira poderia n�o querer assumir e correr o risco de responder a processo junto ao Conselho Federal de Medicina.

Sem um nome definido para o cargo de ministro, a equipe do Minist�rio da Sa�de, que passou por recente reformula��o com a sa�da do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, passa a ficar novamente suscet�vel a mudan�as.

No entanto, a expectativa � que, diferentemente da sa�da de Mandetta, n�o haja reformula��o de toda a equipe t�cnica. Desde a troca de Mandetta, h� um desconforto interno que se acentuou com a entrada de uma dezena de militares.

Enquanto parte da equipe se adequa e aprende a trabalhar sob a disciplina militar, outros veem com maus olhos a interfer�ncia, interpretando como uma esp�cie de bode espiatorio dos interesses pol�ticos, ainda que esses se sobreponham �s avalia��es t�cnicas e cient�ficas.


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