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Estado de Minas

Compara��o do n�mero de mortes deve ser proporcional, dizem ministros

Ministros discordam de an�lise com base em termos absolutos


postado em 15/05/2020 22:21

Não estou minimizando as mortes (...), mas é importante que nós tenhamos consciência quando estamos noticiando
N�o estou minimizando as mortes (...), mas � importante que n�s tenhamos consci�ncia quando estamos noticiando", afirmou Luiz Eduardo Ramos (foto: Ag�ncia Brasil/Reprodu��o )
Em entrevista coletiva para atualizar dados sobre o combate ao novo coronav�rus, na tarde desta sexta-feira (15), ministros do governo usaram dados oficiais para destacar que o n�mero de mortes no Brasil � menor do que em outros pa�ses, em termos proporcionais.

Segundo o balan�o apresentado pelo ministro Walter Braga Netto (Casa Civil), que compara o Brasil com outros sete pa�ses, o n�mero de �bitos por milh�o de habitantes � 58,6 no caso brasileiro, mas chega a 691,7 na B�lgica; 524,9 na Espanha; 424,4 no Reino Unido; 422,6 na It�lia; 369,1 na Fran�a; 200,5 no Estados Unidos; e 79 na Alemanha. A compara��o foi feita a partir do cent�simo caso da doen�a notificado em cada pa�s.  

"Essa fotografia evidencia que o Brasil, no seu 61º dia ap�s o cent�simo caso, apresenta um n�mero de �bitos acumulados proporcionalmente bastante inferior. Esse resultado se deve exatamente �s medidas adotadas [pelo governo]", afirmou. 

Um estudo da universidade norte-americana Johns Hopkin, que analisa dados absolutos, coloca o Brasil em sexto lugar tanto em n�mero de casos confirmados da covid-19 (218 mil) quando em n�mero de �bitos (14,8 mil), ficando atr�s de Estados Unidos, Reino Unido, Fran�a e It�lia.

Para o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, pelo fato de o Brasil ser um pa�s continental, a compara��o com outras na��es, com menor popula��o, distorce a realidade da pandemia. "Considerando a popula��o, o Brasil est� atr�s de praticamente todos esses pa�ses. N�o estou minimizando as mortes (...), mas � importante que n�s tenhamos consci�ncia quando estamos noticiando", afirmou. 

Ramos ainda citou o n�mero de mortes por ano no pa�s, por diversas causas, para argumentar que n�o se deve causar um "clima de terror" no Brasil. 

"Todo mundo aqui deve andar de carro ou de �nibus, pratica esporte. A m�dia de mortes, por ano, de queda, afogamento, acidente automobil�stico, les�es provocadas de toda ordem: 164 mil mortes. Os n�meros s�o impactantes, mas nem por isso � instaurado um clima de terror", afirmou.

A coletiva, realizada no Pal�cio do Planalto, tamb�m marcava os 500 dias de mandato do atual governo, mas Ramos ponderou que o momento n�o � para celebra��es. "N�o h� momento agora para comemorar, o momento � de refletir, como j� disse o ministro Braga Netto, fazer um pleito de condol�ncias �s fam�lias que perderam seus entes queridos". 

Em seu pronunciamento, o ministro-chefe da Casa Civil fez quest�o de ressaltar que, desde o in�cio da pandemia no Brasil, o governo federal realizou mais de 1,8 mil a��es e repassou "enorme quantidade de recursos materiais e financeiros" a estados e munic�pios.


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