O governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), afirmou ver com "total naturalidade" a informa��o de que a Procuradoria-Geral da Rep�blica investiga supostas irregularidades em contratos firmados pela sua gest�o e outros sete Executivos estaduais durante a crise do novo coronav�rus.
Ele citou as apura��es que j� s�o feitas pelo Minist�rio P�blico de S�o Paulo (MP-SP) e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) e defendeu que "investigar e verificar � parte do procedimento democr�tico de uma gest�o transparente". "N�o vejo (a investiga��o da PGR) como nenhuma a��o de incid�ncia ou delibera��o espec�fica em rela��o a S�o Paulo."
A informa��o de que a PGR estaria investigando as gest�es de Doria, do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) - que ontem (26) foi alvo de mandado de busca e apreens�o em sua resid�ncia oficial -, al�m dos governadores Wilson Miranda Lima (PSC-AM), Helder Barbalho (MDB-PA), Jo�o Azevedo (PSB-PB) e outros tr�s mandat�rios que n�o tiveram os nomes divulgados foi revelada pela colunista M�nica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
Ainda sobre esse tema, o vice-governador e secret�rio de Governo de S�o Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), refor�ou que o Pal�cio dos Bandeirantes j� prestou esclarecimentos ao MP-SP e ao TCE e argumentou que o pagamento antecipado de 30% do valor total de uma compra de, inicialmente, 3 mil respiradores est� previsto nas normas vigentes em estado de calamidade p�blica.
Segundo Garcia, por n�o querer receber os aparelhos hospitalares depois de julho, o governo paulista pediu um redimensionamento da aquisi��o de 3 mil para 1.280 unidades. o que "fez com que 30% se tornassem quase o pagamento integral" da compra. "Os respiradores j� come�aram a chegar", disse. "Se a empresa n�o cumprir, o Estado tem previs�o de uma multa contratual de 10% do valor do contrato."
O vice lembrou ainda que o governo Doria criou uma subcorregedoria espec�fica para compras relacionadas ao enfrentamento da covid-19.
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