O ministro-chefe do Gabinete de Seguran�a Institucional, general Augusto Heleno, afirmou nesta quinta-feira, 28, que sua "nota � na��o brasileira", publicada na semana passada sobre uma poss�vel apreens�o do celular do presidente Jair Bolsonaro, era "gen�rica" e "neutra" e que houve uma "distor��o". Na frente do Pal�cio da Alvorada, Heleno disse que n�o citou nomes na nota.
Na sexta-feira (22), de forma procedimental, Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou para an�lise da Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) not�cias-crime apresentadas por partidos pol�ticos � Corte. Nas not�cias-crime os partidos pedem, entre outras provid�ncias, a apreens�o do celular do presidente.
"Foi uma nota completamente neutra colocando o problema em si, sem citar nomes", disse Heleno. Na nota, o ministro alertou autoridades para "consequ�ncias imprevis�veis para a estabilidade nacional", caso o telefone de Bolsonaro fosse entregue para an�lise. "N�o falei em For�as Armadas, n�o falei em interven��o militar", assegurou.
O ministro pediu ainda "equil�brio, harmonia e bom senso" na rela��o entre os Poderes p�blicos. "Vamos manter o equil�brio entre os Poderes, limitar as decis�es as atribui��es dos respectivos Poderes. � isso que se est� pleiteando".
Segundo o ministro, uma possibilidade de interven��o militar n�o resolve nada e s� existe na "cabe�a da imprensa". "N�o houve esse pensamento (de interven��o) nem da parte do presidente nem dos ministros", disse. Heleno refor�ou ainda que "ningu�m est� prevendo golpe, nada disso". Questionado sobre pedidos de interven��o em manifesta��es pr�-governo, Heleno defendeu que os atos s�o "livres, espont�neos e permitidos".
"N�o se justifica que a maior autoridade do Pa�s tenha seu telefone celular apreendido a troco de coisas que n�o tem o menor sintoma de crime", declarou. Segundo ele, caso ficasse "calado" sobre a possibilidade de apreens�o, indicaria estar concordando com a possibilidade de recolher o celular do presidente.
POL�TICA