O presidente Jair Bolsonaro cobrou nesta quarta-feira (28) respeito ao Executivo e fez um apelo para que "deixem o governo trabalhar". As declara��es foram dadas no dia seguinte a uma a��o da Pol�cia Federal contra fake news autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que mirou aliados do presidente.
Em sua fala em frente ao Pal�cio da Alvorada, Bolsonaro defendeu a liberdade de express�o, no entanto se negou a responder a perguntas dos jornalistas. O presidente afirmou que Legislativo e Judici�rio precisam ser "independentes" - mas apelou para que "n�o mergulhem o Brasil em uma crise pol�tica".
Bolsonaro criticou o inqu�rito do Supremo que apura ocorr�ncias de fake news contra membros da Corte e disse que trabalhou at� tarde no dia de ontem para contornar a situa��o que colocou seus aliados na mira da Pol�cia Federal.
Ele destacou que a democracia � "sagrada" e disse, de forma exaltada, que busca a "paz, harmonia, independ�ncia e respeito".
"A democracia � algo sagrada e admite que todos estejam preocupados com ela. N�o basta apenas um ou dois Poderes se preocupar, todos devem se preocupar com ela (sic)", disse.
Bolsonaro se disp�s a conversar com os chefes de cada Poder, citando o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o ministro Luiz Fux, do STF, que responde interinamente pela Corte.
Bolsonaro sugeriu ainda, sem detalhar nomes, que querem o tir�-lo da "cadeira" de presidente. "Inventar fact�ides e fake news contra a minha pessoa para me tirar da minha cadeira: n�o v�o tirar", disse.
Mais cedo, Bolsonaro havia declarado que n�o admitir� "decis�es individuais" e "monocr�ticas" em um alerta velado ao STF. "Chega". "Acabou, porra!", esbravejou. "N�o d� para admitir mais atitudes de certas pessoas individuais, tomando de forma quase que pessoais certas a��es", disse. "N�o teremos outro dia igual ontem. Chega. Chegamos ao limite. Estou com as armas da democracia na m�o", completou.
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