O presidente Jair Bolsonaro voltou a demonstrar preocupa��o, nesta quarta-feira, 3, com os impactos econ�micos da pandemia do novo coronav�rus no Pa�s e disse que "parece que n�o tem no��o quando vai acabar isso da�". "O pobre est� virando miser�vel e a classe m�dia, pobre". Ele afirmou, no entanto, que "n�o pode resolver tudo" e indicou que os apoiadores devem cobrar prefeitos e governadores.
Na sa�da do Pal�cio da Alvorada, pela manh�, o presidente ficou incomodado ao ouvir, de um apoiador, que a m�e dele morreu de covid-19, no dia 16 de maio.
Diante da informa��o, Bolsonaro pediu que o homem falasse o que queria "o mais r�pido poss�vel". Ele n�o prestou solidariedade por esse ou pelos mais de 30 mil �bitos decorrentes do coronav�rus.
O homem disse que poderia ter uma solu��o para o novo coronav�rus e reclamou do fato de, ao sentir falta de ar, a m�e dele ter ido a um hospital para fazer o teste da covid-19 mesmo tendo caracter�sticas do grupo de risco. "Esqueceram que ela tinha problema no pulm�o, esqueceram de tudo", disse o apoiador.
Bolsonaro, ent�o, afirmou que agora "qualquer neg�cio � covid". "Isso est� acontecendo geral, ent�o, qualquer neg�cio � covid", respondeu o presidente. "Mas, se n�o levarem para a emerg�ncia resolve tudo, se mudar o protocolo...", continuou o homem, que foi interrompido.
Em seguida, o presidente recomendou que os apoiadores tamb�m cobrem de prefeitos e governadores. "Pelo amor de Deus, tem governador, tem prefeito, voc�s botaram esses caras tamb�m, p�", disse.
Bolsonaro tamb�m afirmou que "n�o pode resolver tudo" e voltou a defender o uso da hidroxicloroquina para combate ao coronav�rus, cuja efic�cia n�o � comprovada. Para ele, o uso do medicamento, que pode ter efeitos colaterais card�acos, tem sido politizado.
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