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Estado de Minas POL�TICA

Moro se diz 'indignado' com PGR, que desarquivou investiga��o sobre seu amigo

O procurador geral da Rep�blica Augusto Aras desarquivou o processo sobre suposto pagamento de US$ 5 milh�es em propina ao advogado Carlos Zucolotto, padrinho de casamento e s�cio da esposa de Moro


postado em 03/06/2020 17:02 / atualizado em 03/06/2020 19:13

Sergio Moro vê no desarquivamento do processo do amigo uma tentativa de atacá-lo após sua saída do governo(foto: AFP)
Sergio Moro v� no desarquivamento do processo do amigo uma tentativa de atac�-lo ap�s sua sa�da do governo (foto: AFP)

O ex-ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, se disse 'perplexo' e 'indignado' com a decis�o do Minist�rio P�blico Federal de retomar as tratativas para acertar um acordo de dela��o que pode prejudicar o advogado Carlos Zucolotto, seu amigo pessoal. Para Moro, h� em curso uma tentativa de atac�-lo ap�s sua sa�da do governo.

"Causa-me perplexidade e indigna��o que tal investiga��o, baseada em relato inver�dico de suposto lavador profissional de dinheiro, e que j� havia sido arquivada em 2018, tenha sido retomada e a ela dado seguimento pela atual gest�o da Procuradoria-Geral da Rep�blica logo ap�s a minha sa�da, em 22/04/2020, do governo do Presidente Jair Bolsonaro", escreveu o ex-ministro em nota enviada � imprensa.

Segundo reportagem publicada nesta quarta-feira, 3, pelo jornal O Globo, o procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, desengavetou uma investiga��o sobre suposto pagamento de US$ 5 milh�es em propina a Zucolotto, que foi padrinho de casamento de Sergio Moro e s�cio da esposa do ex-ministro. A den�ncia j� foi investigada pela pr�pria PGR e arquivada em 2018, sob conclus�o de que a pr�tica de crimes n�o foi comprovada.

Com o desarquivamento do inqu�rito pela PGR, Aras pretende voltar a negociar uma colabora��o premiada com o advogado Rodrigo Tacla Duran, apontado pela for�a-tarefa lavajatista como operador financeiro da Odebrecht. Ele pr�prio afirmou ter pago dinheiro ao amigo de Moro para obter vantagens em uma dela��o premiada, posteriormente frustrada, com a Lava Jato em 2016. Entre elas, uma suposta redu��o no valor da multa delat�ria. Duran est� foragido no exterior desde 2016, quando foi alvo de um mandado de pris�o determinado por Moro.

A nova negocia��o ocorre em um momento de tens�o entre Moro e o Planalto. O ex-ministro passou a advers�rio do presidente ap�s ter pedido demiss�o do governo alegando que Bolsonaro tentou interferir politicamente na Pol�cia Federal para blindar familiares e aliados de investiga��es. As acusa��es levaram � abertura de um inqu�rito, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sob relatoria do ministro Celso de Mello.

Com a palavra, Sergio Moro


Sobre a mat�ria "Aras retoma dela��o que atinge amigo de Moro", publicada no jornal O Globo, nesta quarta-feira 03/06/2020, venho informar que:

Os relatos de Rodrigo Tacla Duran sobre a suposta extors�o que teria sofrido na Opera��o Lava Jato, com envolvimento de um amigo pessoal, Carlos Zucolotto J�nior, j� foram investigados na Procuradoria-Geral da Rep�blica e foram arquivados em 27/09/2018, com parecer do ent�o Vice-Procurador-Geral da Rep�blica (Not�cia de fato 1.00.000.010357/2018-88).

Na ocasi�o, o relato n�o verdadeiro prestado por acusado foragido do pa�s teve o destino apropriado: o arquivamento. Como sempre frisei, ningu�m est� acima da lei, por tal raz�o, disponho-me a prestar qualquer esclarecimento que se vislumbre necess�rio sobre os fatos acima. Contudo, causa-me perplexidade e indigna��o que tal investiga��o, baseada em relato inver�dico de suposto lavador profissional de dinheiro, e que j� havia sido arquivada em 2018, tenha sido retomada e a ela dado seguimento pela atual gest�o da Procuradoria-Geral da Rep�blica logo ap�s a minha sa�da, em 22/04/2020, do Governo do Presidente Jair Bolsonaro.

Lamento, outrossim, que mais uma vez o nome de um amigo seja utilizado indevidamente para atacar a mim e o trabalho feito na Opera��o Lava Jato, uma das maiores a��es anticorrup��o j� realizadas no Brasil.

Curitiba, 03 de junho de 2020.

Sergio Fernando Moro

 


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