O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, acionou �rg�os de investiga��o para responsabilizar participantes de um ataque ao pr�dio do Supremo Tribunal Federal (STF). Na noite de s�bado, 13, manifestantes lan�aram fogos de artif�cio em dire��o ao edif�cio do STF, na Pra�a dos Tr�s Poderes, em Bras�lia.
Toffoli pediu a investiga��o dos participantes e financiadores do ato, citando inclusive "eventual organiza��o criminosa". O presidente do STF resolveu representar contra Renan da Silva Sena e outros envolvidos que forem identificados. Sena, identificado como autor do lan�amento de artefatos explosivos contra o pr�dio do STF e por xingamentos a autoridades, foi preso neste domingo, 14, pela Pol�cia Civil do Distrito Federal.
Conforme o Estad�o revelou em maio, Sena � um dos l�deres de manifesta��es pedindo a destitui��o do presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a expuls�o dos ministros do STF. Ele tamb�m foi flagrado, no dia 1� de maio, agredindo uma enfermeira que participava de um ato a favor do isolamento social.
A representa��o de Toffoli foi encaminhada � Pol�cia Federal, � Procuradoria-Geral da Rep�blica, � Secretaria de Seguran�a P�blica do Distrito Federal e ao ministro Alexandre de Moraes, que conduz o inqu�rito das fake news, aberto para investigar ataques ao Supremo e a outras institui��es.
Em nota, Toffoli afirmou que o Supremo "jamais se sujeitar�, como n�o se sujeitou em toda a sua hist�ria, a nenhum tipo de amea�a, seja velada, indireta ou direta e continuar� cumprindo a sua miss�o." Outros ministros do STF tamb�m reagiram publicamente.
Respons�vel pelo inqu�rito das fake news, Moraes avisou que a lei ser� "rigorosamente aplicada". "O STF jamais se curvar� ante agress�es covardes de verdadeiras organiza��es criminosas financiadas por grupos antidemocr�ticos que desrespeitam a Constitui��o Federal, a Democracia e o Estado de Direito", escreveu o ministro no Twitter.
POL�TICA