
O documento foi obtido e publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo. O juiz Fl�vio Itabaiana pontua que segundo investiga��o, al�m de pegar parte dos vencimentos de funcion�rios do gabinete, na pr�tica conhecida como “rachadinha”, Fl�vio tamb�m depositava valores na conta do chefe de forma fracionada, em valores menores, e fazendo ainda pagamentos de despesas pessoais de Fl�vio e de sua fam�lia.
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Segundo investiga��o, no dia 1º de outubro de 2018, Queiroz fez pagamentos em esp�cie de R$ 6.942,55 referentes �s mensalidades das duas filhas do ent�o chefe, e n�o foi identificado na conta de Fl�vio ou de sua esposa saques compat�veis aos valores.
O MP observou ainda uma diferen�a na mensalidade das meninas correspondente a 53 boletos banc�rios, cerca de R$ 153 mil, que foram pagos em dinheiro e que n�o foram oriundos das contas do casal. Neste caso, n�o foi apontado que Queiroz fez os pagamentos.
O mesmo se repetiu em rela��o ao plano de sa�de da fam�lia de Fl�vio. Investigadores observaram valores correspondentes a 63 boletos (cerca de R$ 108,4 mil) pagos em dinheiro e de origem alheia aos rendimentos l�citos do casal. Somando os pagamentos da escola e do plano, chega-se a 116 boletos de R$ 261,6 mil.
O ex-assessor parlamentar � apontado como operador financeiro do esquema na Assembleia Legislativa do Rio entre abril de 2007 e 17 de dezembro de 2018 - data inclusive posterior a sua exonera��o, que foi em outubro daquele ano. Segundo investiga��o, pelo menos 11 dos ex-assessores do gabinete tinham rela��es de parentesco, vizinhan�a ou amizade com Queiroz.
Em nota, a assessoria de imprensa do senador afirmou que “trata-se de mais uma ila��o de alguns promotores de ‘injusti�a’ do Rio. “O patrim�nio do senador � totalmente compat�vel com seus rendimentos e isso ficar� inequivocamente comprovado dentro dos autos”, pontuou.
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