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Estado de Minas DOU EXTRA

Abraham Weintraub � exonerado do Minist�rio da Educa��o

O decreto, de 20 de junho de 2020, diz apenas que o ministro foi exonerado "a pedido" nesta data


postado em 20/06/2020 13:36 / atualizado em 20/06/2020 13:36

(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
(foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil )
No mesmo dia em que se apresentou como ministro ao desembarcar nos EUA, Abraham Weintraub foi exonerado do cargo de chefe do Minist�rio da Educa��o. O ato foi publicado no Di�rio Oficial da Uni�o, em edi��o extra, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro.

O decreto, de 20 de junho de 2020, diz apenas que o ministro foi exonerado "a pedido" nesta data. 

LIDERAR MILIT�NCIA DIGITAL

Demitido do Minist�rio da Educa��o, o economista Abraham Weintraub deve seguir na defesa do presidente Jair Bolsonaro, mas, sobretudo, quer aumentar sua influ�ncia nas redes sociais e se projetar com um l�der da direita. A interlocutores, ele admite usar a proje��o que ganhou no MEC para concorrer a governador de S�o Paulo ou a senador em 2022.


Ao ocupar um posto de diretor do Banco Mundial, em Washington (EUA), cargo para o qual foi indicado ontem, Weintraub tamb�m deve se aproximar ainda mais do guru Olavo de Carvalho, que mora no estado americano de Virgina. O ex-ministro tamb�m pretende manter rela��o com o diplomata olavista Nestor Forster, encarregado de neg�cios da embaixada brasileira na capital americana. Embora ex-alunos do guru bolsonarista, os dois n�o se conhecem pessoalmente. Por fim, Weintraub deseja tamb�m ser um interlocutor do grupo do presidente Donald Trump.

Longe do governo Bolsonaro, Weintraub disse que estar� mais livre para falar o que pensa sem ser cobrado. O ministro demission�rio manteve o tom provocativo em postagem na manh� desta sexta-feira, um dia depois de anunciar a sua exonera��o. O alvo, desta vez, foi justamente o atual governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, que havia comemorado sua demiss�o. 

"Gov D�ria, docinho, que del�cia! Pegue as compras dos hospitais de SP e compare com os pre�os dos hospitais universit�rios do MEC. Respirador, m�scara, �lcool gel, pode escolher. Caso tenha um item seu mais barato, uso sapato sem meia e cal�a apertada sem cueca, para n�o marcar", escreveu. A uma apoiadora que elogia sua atua��o no MEC, responde: "Estarei sempre por aqui".

No entanto, um ex-integrante do alto escal�o do Banco Mundial, que pediu para n�o ser identificado, ressaltou que, na diretoria, Weintraub ter� que se adaptar ao c�digo de �tica do organismo, que pro�be declara��es sobre a pol�tica dos pa�ses membros. N�o seriam permitidas, por exemplos, publica��es pol�micas em redes sociais, como a que Weintraub fez, ao ironizar os chineses e a pandemia do coronav�rus.

Bolsonaro vinha sendo pressionado a demitir o ministro como um gesto de tr�gua a magistrados Supremo Tribunal Federal, a quem Weintraub chamou de "vagabundos" em reuni�o ministerial. A situa��o se agravou ap�s o ministro participar de um ato ao lado de bolsonaristas e repetir a ofensa domingo passado.

O argumento dos que defendiam a demiss�o era de que Weintraub se tornou um gerador de crises desnecess�rias justamente no momento em que o presidente, pressionado por pedidos de impeachment, inqu�rito e a��es que podem levar � cassa��o do mandato, tenta diminuir a tens�o na Pra�a dos Tr�s Poderes.
Na segunda-feira passada, Bolsonaro chegou a recriminar a ida do seu ministro ao ato, dizendo que ele n�o foi "prudente". No v�deo em que anunciou sua sa�da, Weintraub disse que est� preocupado com a fam�lia. "O presidente j� referendou. Obrigado, presidente. E com isso, eu, a minha esposa, os nossos filhos e at� a nossa cachorrinha Capitu, a gente vai poder ter a seguran�a que hoje me est� deixando muito preocupado", afirma. (Colaborou Lorenna Rodrigues)


As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo. 


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