O Minist�rio P�blico Federal apresentou a��o contra a indica��o de Luciano da Silva Barbosa Querido, ex-assessor do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), para a presid�ncia da Funda��o Nacional de Artes (Funarte). Segundo a Procuradoria, Querido n�o tem experi�ncia m�nima exigida para a fun��o.
O ex-assessor assumiu a presid�ncia interina da Funarte ap�s a demiss�o de Dante Mantovani. Ele assumiu o cargo deixado por Marcos Teixeira Campos, servidor da Secretaria de Cultura indicado por Regina Duarte. Querido atuou entre 2002 e 2017 no gabinete de Carlos Bolsonaro, na C�mara de Vereadores do Rio, como gestor respons�vel pela editora��o e confec��o de boletins
De acordo com a Procuradoria, Querido tem apenas o bacharelado em Direito, contrariando a exig�ncia do cargo que requer experi�ncia m�nima de cinco anos em �reas correlatas � de atua��o no �rg�o, ter ocupado fun��o comissionada de n�vel 3 ou superior em qualquer Poder ou possuir o t�tulo de mestre ou doutor em tem�tica ligada � Funarte.
A falta de experi�ncia oferece 'grave risco' ao funcionamento da funda��o, segundo o Minist�rio P�blico Federal, que destaca riscos de distor��o, lentid�o e at� interrup��o em servi�os desempenhados pela Funarte.
"Qualquer que seja o resultado, o progn�stico � leve. Estamos diante da probabilidade de desempenho de atividade negligente, imperita ou a interrup��o total do exerc�cio de relevantes fun��es p�blicas", afirmou o procurador Antonio do Passo Cabral, que assina a a��o. Segundo ele, o Minist�rio do Turismo tamb�m teria cometido desvio de finalidade ao nomear algu�m sem experi�ncia profissional para o cargo.
COM A PALAVRA, A FUNARTE
At� a publica��o desta mat�ria, a reportagem n�o havia obtido contato, via e-mail, com a Funarte e ainda aguarda resposta. O espa�o permanece aberto a manifesta��es.
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