Em nota para comentar a a��o do Facebook, o senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou que "julgamentos que n�o permitem o contradit�rio e a ampla defesa n�o condizem com a nossa democracia, s�o armas que podem destruir reputa��es e vidas".
"Pelo relat�rio do Facebook, � imposs�vel avaliar que tipo de perfil foi banido e se a plataforma ultrapassou ou n�o os limites da censura", disse o senador na nota. Fl�vio afirmou ainda que o governo Bolsonaro foi eleito com forte apoio popular nas ruas e nas redes sociais. "Por isso, � poss�vel encontrar milhares de perfis de apoio. At� onde se sabe, todos eles s�o livres e independentes."
A reportagem ligou e enviou mensagens para o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), mas ele n�o respondeu at� a conclus�o desta edi��o. Paulo Eduardo Lopes e Eduardo Guimar�es tamb�m n�o responderam.
Procurado, Tercio Arnaud Tomaz, assessor especial da Presid�ncia, n�o quis comentar o conte�do do relat�rio. O Pal�cio do Planalto tamb�m n�o se manifestou.
O deputado estadual de S�o Paulo Coronel Nishikawa (PSL) afirmou, por meio de nota, que foi tomado de surpresa pela not�cia que citava o servidor lotado em seu gabinete na Alesp, Jonathan Willian Benetti. Ele disse que, ao questionar funcion�rio, ouviu que ele n�o tinha conhecimento de nenhuma conta sua suspeita. O deputado disse ainda que n�o compactua com dissemina��o de fake news. O advogado do deputado afirmou ao Estad�o que, apesar de ele ter se eleito com bandeira bolsonarista em 2018, n�o � pr�ximo da fam�lia do presidente.
O Estad�o entrou em contato com Jonathan, mas n�o obteve resposta.
O deputado estadual fluminense Anderson Moraes (PSL) classificou como "absurda e arbitr�ria" a a��o do Facebook. "O governo Bolsonaro foi eleito com forte apoio nas redes sociais, perfis livres. Querem tolher a principal ferramenta da direita de fazer pol�tica", disse.
Outra bolsonarista da Assembleia Legislativa do Rio, Alana Passos (PSL) afirmou que ela e seus funcion�rios n�o tiveram nenhum tipo de bloqueio. A deputada fez quest�o, contudo, de dizer que n�o pode responder por eventuais conte�dos publicados por seus assessores, e est� � disposi��o para prestar qualquer esclarecimento. "Nunca orientei sobre cria��o de perfil falso e nunca incentivei a dissemina��o de discursos de �dio", disse a parlamentar.
Partido
A dire��o nacional do PSL divulgou nota negando envolvimento do partido na rede de perfis falsos e de divulga��o de fake news pelo Facebook e o Instagram.
"N�o � verdadeira a informa��o de que sejam contas relacionadas a assessores do PSL, e sim de assessores parlamentares dos respectivos gabinetes, sob responsabilidade direta de cada parlamentar, n�o havendo qualquer rela��o com o partido", diz o partido.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
POL�TICA