Escolhido pr�-candidato a prefeito da capital paulista pelo Novo ap�s vencer o concorrido processo seletivo do partido, Filipe Sabar� foi afilhado pol�tico do governador Jo�o Doria (PSDB), mas rompeu com o tucano e pretende disputar os votos bolsonaristas durante a campanha.
Sabar� foi secret�rio de Assist�ncia e Desenvolvimento Social da Prefeitura paulistana na gest�o de Doria, que o levou para o governo do Estado quando foi eleito governador, para ocupar a presid�ncia do Fundo Social de SP, �rg�o estadual de filantropia.
"Eu quero ser o representante da direita em S�o Paulo, e o Doria traiu a direita", afirmou Sabar� ao Estad�o. O pr�-candidato disse, ainda, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teve um desempenho melhor que o tucano na pandemia de covid-19.
Com esse discurso, o ex-secret�rio pretende atrair o eleitor bolsonarista usando a mesma estrat�gia de Levy Fidelix, do PRTB. A diferen�a � que Sabar� estar� nos debates e ter� algum espa�o nos programas eleitorais de r�dio e TV, enquanto Levy, sem nenhum deputado na C�mara, ficar� de fora.
Alinhamento
Pr�-candidato do PSD, o ex-tucano Andrea Matarazzo se aproximou de Bolsonaro antes da pandemia e sinalizou que poderia ser o "representante" do presidente na campanha. Filiado ao PSDB durante 25 anos - entre 1991 e 2016, quando entrou no PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab -, Matarazzo foi um quadro da chamada velha guarda tucana. Amigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de quem foi ministro-chefe da Secretaria de Comunica��o, ele apresenta hoje um discurso que destoa do de seus antigos companheiros tucanos.
Ao que tudo indica, por�m, Matarazzo n�o far� uma campanha t�o alinhada com o governo federal quanto a de Sabar�.
Os demais poss�veis candidatos na disputa paulistana, no campo da direita - Joice Hasselmann (PSL), Mam�e Falei (Patriotas) e Celso Russomanno (Republicanos) - n�o t�m alinhamento ou, at� mesmo, se declaram como oposi��o a Bolsonaro. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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