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Sal�rio 'baixo' de R$ 68 mil e conjuntura afugentam candidatos � presid�ncia do BB

Executivos de bancos privados t�m recusado o mais alto cargo no Banco do Brasil; vencimentos no setor chegam aos milh�es, confira


28/07/2020 19:55 - atualizado 28/07/2020 20:20

(foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
(foto: Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil)
Para al�m do “baixo sal�rio” de R$ 68,8 mil, que pode at� dobrar com parte da renda vari�vel, as recusas de altos executivos do setor privado ao convite do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente Jair Bolsonaro, para o cargo de presidente do Banco do Brasil, t�m causas “mais profundas”, segundo fontes sondadas pelo Correio.

 “Ningu�m quer, obviamente, baixar tremendamente o que ganha. Mas, �s vezes, vale a pena assumir um cargo desse. Melhora o curr�culo de qualquer um, sem d�vida. No entanto, d� para fazer pouco em uma conjuntura em que se tem que lidar com brigas de egos e quedas de bra�o constantes entre Executivo, Legislativo e Judici�rio”, apontou um executivo.

Sem citar nomes, outra fonte lembrou que “abrir m�o de milh�es” tem um pre�o que nem sempre � o pr�prio dinheiro. “Nem sempre o que pesa � a grana. Enfim, por mais que se odeie minorias, isso n�o pode ser divulgado, assim, dessa forma. N�o se fala isso publicamente. N�o se ofende ou despreza pessoas que sustentam o dia a dia do setor p�blico. Al�m das quest�es t�cnicas, as pr�prias fam�lias pedem aos sondados que tenham cuidado e n�o aceitem o convite”, destacou.

Os milh�es que os muitos bem remunerados citaram s�o significativos. Funcion�rio de um dos maiores bancos do pa�s lembrou a �ltima pesquisa da Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM), divulgada em 2019.

Segundo os dados, citou, em 2018, entre os presidentes das principais companhias que mais embolsavam sal�rios e b�nus, o diretor-presidente do Ita�-Unibanco encabe�ava a lista, com ganhos anuais de R$ 46,88 milh�es, o equivalente a R$ 4 milh�es por m�s.

Em seguida vinham os diretores-presidentes do Santander (R$ 43,06 milh�es anuais), da Bolsa de Valores (B3, R$ 37,85 milh�es), da Suzano Papel e Celulose (R$ 28,22 milh�es), o presidente do Conselho da Administra��o do Bradesco (R$ 27,68 milh�es).

Na rela��o da CVM, segundo a fonte, n�o aparecem os nomes dos donos dessas pequenas fortunas, somente os valores. “Mas quem ganha mais, obviamente, s�o os presidentes”, reiterou.

Nomes mais cotados


De segunda-feira (27) para ter�a, o nome de Conrado Engel, ex-presidente do HSBC e ex-vice-presidente do Conselho de Administra��o do Santander, ganhou for�a nas apostas. Mateus Bandeira, ex-candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo partido Novo e alinhado a Bolsonaro, tamb�m teria sido contatado pela equipe de Guedes. 

Outros candidatos que n�o aceitaram teriam sido o diretor de estrat�gia digital do BV, antigo banco Votorantim, Guilherme Horn, e o CEO e fundador da Mau� Capital e ex-diretor do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo.

Mas, segundo as principais not�cias, continuam no p�reo como poss�vel solu��o dom�stica caso Guedes n�o consiga convencer os homens de mercado H�lio Magalh�es, presidente do conselho de administra��o do BB; Pedro Guimar�es, presidente da Caixa Econ�mica Federal; e Walter Malieni, vice-presidente de neg�cios de atacado do BB.

Al�m de Carlos Hamilton Vasconcelos Ara�jo, vice-presidente de Gest�o Financeira e Rela��o com Investidores, ou Mauro Ribeiro Neto, vice-presidente corporativo do BB.

A despedida de Rubens Novaes


Rubens Novaes sai da presid�ncia do Banco do Brasil com mais cr�ticas aos supostos h�bitos de corrup��o e compadrio na capital federal. Ele j� tinha tocado no assunto, mas ao colunista Mervall Pereira disse que “tem muita gente de rabo preso trocando prote��o”.

Essa pol�tica conden�vel, afirmou, teria come�ado com Fernando Henrique Cardoso e piorado durante os governos do Partido dos Trabalhadores (PT).

Ele critica, ainda, a decis�o do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de conta da Uni�o (TCU), por ter proibido propaganda do BB – para impedir repasse de verba p�blica para sites conhecidos por divulgar not�cias falsas.

“Um dos maiores absurdos na administra��o federal”, afirmou. Cita o presidente do PTB, Roberto Jefferson, como “o melhor cronista dos bastidores planaltinos”.


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