Integrante do Centr�o, deputado federal por seis legislaturas e ex-ministro da Sa�de de Michel Temer, o novo l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros (PP-PR), tem um hist�rico de servi�os prestados a outros governos. Foi l�der do governo na gest�o de Fernando Henrique Cardoso, vice-l�der na �poca de Luiz In�cio Lula da Silva e ex-ministro da Sa�de no governo de Michel Temer.
Barros foi eleito deputado federal pela primeira vez em 1995.
Formado em engenharia civil, Barros tem a pol�tica como heran�a familiar. Ele � filho do ex-prefeito de Maring� e deputado Silvio Magalh�es Barros (1927-1979). O novo l�der � casado com Cida Borghetti (PP), governadora do Paran� entre abril e dezembro de 2018. Eleita vice na chapa do ex-governador Beto Richa (PSDB), ela assumiu o comando do Estado quando o titular renunciou para se candidatar ao Senado e foi derrotado.
No ano passado, Barros foi denunciado pela Procuradoria da Rep�blica no Distrito Federal em a��o por improbidade administrativa relacionada ao per�odo em que foi ministro de Temer. O Minist�rio P�blico aponta irregularidades na compra de medicamentos destinados ao tratamento de doen�as raras pela pasta. Segundo a den�ncia, o ent�o ministro fez press�o para que houvesse pagamento antecipado no valor de R$ 19 milh�es pela entrega de lotes do produto a uma empresa. O valor foi repassado em novembro de 2017, mas a entrega n�o foi feita. O caso ainda n�o foi julgado e, segundo o parlamentar, uma a��o semelhante j� foi rejeitada pela Justi�a. Em nota divulgada na �poca da den�ncia, Barros negou qualquer irregularidade na contrata��o.
Na esfera eleitoral, o TRE do Paran�, em outubro de 2019, decidiu cassar mandato do deputado federal por compra de votos na elei��o de 2018, em um jantar de campanha. Em janeiro, a decis�o foi anulada, mas o deputado ainda n�o se livrou da a��o apresentada pelo Minist�rio P�blico Eleitoral. Ainda falta passar pela an�lise do Tribunal Superior Eleitoral.
Tamb�m em 2019 o deputado do Progressistas foi relator da chamada Lei de Abuso de Autoridade, que prev� puni��es a agentes p�blicos em uma s�rie de situa��es e foi considerada uma rea��o da classe pol�tica �s opera��es recentes contra corrup��o, como a Lava Jato.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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