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Estado de Minas POL�TICA

Corre��o: PGR pede que Joesley e delatores da J&F expliquem R$ 9,8 mi a Wassef


26/08/2020 19:01

Att. sr. assinante. A reportagem publicada anteriormente continha uma incorre��o no t�tulo e no primeiro par�grafo. Os delatores citados s�o da J&F;, e n�o da JBS, conforme havia sido incorretamente publicado. Segue a vers�o correta:

A Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) solicitou ao empres�rio Joesley Batista e demais delatores da J&F; que expliquem pagamentos de R$ 9,83 milh�es da JBS S.A. - empresa que faz parte do grupo - ao advogado Frederick Wassef entre 2015 e 2020.

As movimenta��es financeiras foram detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), em um relat�rio de intelig�ncia financeira encaminhado ao Minist�rio P�blico do Estado do Rio de Janeiro, que investiga o esquema de rachadinha no gabinete do ex-deputado estadual do Rio de Janeiro e hoje senador Fl�vio Bolsonaro, ex-cliente do advogado.

A apura��o na PGR n�o � sobre a conduta de Wassef, que sequer ser� ouvido neste momento. O que procuradores buscam esclarecer � se houve omiss�o por parte de delatores do grupo J&F; por deixarem de ter informado os pagamentos em seus acordos de colabora��o.

A PGR j� rescindiu (encerrou) os acordos dos colaboradores Joesley Batista Wesley Batista, Ricardo Saud, Francisco Assis e Silva, desde 2017, mas o Supremo Tribunal Federal ainda n�o decidiu pela homologa��o (valida��o judicial) da rescis�o. Assim, o acordo ainda est� vago. Advogados dos delatores tentam salvar os acordos por meio de uma repactua��o, que at� agora n�o foi aceita pela PGR.

Caso a PGR conclua que as explica��es dos pagamentos a Wassef n�o s�o satisfat�rias e que houve nova omiss�o por parte dos delatores, ser� um motivo a mais para manter a rescis�o dos acordos de colabora��o. A leitura interna na PGR � que seria mais uma bola nas costas, como no epis�dio da contrata��o do procurador Marcelo Miller.

O advogado de Joesley Batista, Andr� Callegari, disse ao Estad�o que "os colaboradores nunca outorgaram poderes para Frederick Wassef trabalhar em nome deles nem perante o Supremo Tribunal Federal, na PET 7003 (processo que trata do acordo de colabora��o), nem perante a Procuradoria-Geral da Rep�blica".

A reportagem questionou � assessoria de imprensa do grupo J&F; se os executivos comentam a medida da PGR, e ainda n�o houve resposta.

Em nota na semana passada, a JBS disse que "o escrit�rio de advocacia mencionado n�o representa nem se manifesta em nome da Companhia junto � PGR". "A empresa informa que os servi�os prestados pelo escrit�rio tiveram como finalidade atua��o em inqu�ritos na esfera policial e que esses servi�os foram prestados e pagos mediante emiss�o de notas fiscais, sendo a �ltima referente ao ano de 2019", disse a nota da JBS.


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