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Estado de Minas POL�TICA

Miliciano 'Capit�o Adriano' disparou 7 vezes antes de ser morto, diz pol�cia


27/08/2020 07:20

A Pol�cia Civil da Bahia apresentou nesta quarta-feira, 26, a conclus�o do inqu�rito sobre a morte do miliciano Adriano Magalh�es da N�brega, o capit�o Adriano, em fevereiro, ap�s mais de um ano foragido da Justi�a do Rio. Acusado de chefiar o Escrit�rio do Crime, grupo de matadores de aluguel, e tamb�m citado no caso das "rachadinhas" no gabinete do hoje senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Adriano resistiu � pris�o disparando sete tiros antes de ser alvejado duas vezes pelos policiais, conclui o inqu�rito.

Os peritos descartaram qualquer hip�tese de que ele tenha sido executado e torturado. O corte na cabe�a, usado para questionar se ele teria sofrido coronhadas, seria, segundo o inqu�rito, um machucado produzido ap�s a queda dele, ao bater em algum objeto - uma quina da parede, por exemplo. "Praticamente n�o tem rea��o vital. Esse ferimento estaria bem vermelho. � uma les�o depois dos disparos. O cora��o n�o teve for�a para jogar sangue. Pode ter sido feito no momento em que ele caiu, no momento do socorro. Mas n�o �, de jeito nenhum, uma les�o feita em vida", afirmou M�rio C�mara, diretor do Instituto M�dico Legal.

Os policiais foram recebidos a tiros pelo miliciano, segundo o perito Jos� Carlos Montenegro, do Departamento de Pol�cia T�cnica. Em p�, Adriano teria efetuado sete disparos em cerca de cinco segundos. Segundo a pol�cia, todas as marcas observadas nas paredes da casa foram feitas por balas disparadas pela pistola Glock de Adriano.

Ao perceber que ele n�o aceitaria ser preso, os agentes do Bope reagiram. O primeiro disparo que atingiu o miliciano foi feito pelo tenente, e o segundo, por um dos dois soldados que entraram na casa. Toda a a��o durou seis minutos e meio, concluiu a pol�cia.

A ideia de um terceiro tiro, supostamente dado � queima-roupa, foi descartada pelos laudos. Essa impress�o, conclui o inqu�rito, foi causada por uma perfura��o provocada por um dos dois tiros, que entrou pela costela e percorreu o corpo de Adriano de baixo para cima, at� sair pelo pesco�o.

Fotos

Em coletiva de imprensa, ontem, as autoridades baianas criticaram a divulga��o de imagens extraoficiais na internet, inclusive pela fam�lia Bolsonaro, logo ap�s a morte do miliciano, para endossar a teoria de que ele foi executado. "N�o somos pol�cia de governo, somos pol�cia de Estado. Nossa preocupa��o em todo o momento foi verificar se houve ilegalidade na a��o policial", disse o delegado Marcelo Sans�o, da Delegacia de Repress�o ao Crime Organizado (DRACO).

A pol�cia ainda investiga, em parceria com o Rio, a suposta lavagem de dinheiro praticada por Adriano na Bahia por meio de im�veis e gado.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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