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Estado de Minas FILHO DO PRESIDENTE

Carlos Bolsonaro ocultou cofre em banco ao prestar contas eleitorais em 2008, diz jornal

Segundo a Folha de S. Paulo, vereador manteve espa�o no Banco do Brasil por dois anos


05/09/2020 19:31 - atualizado 05/09/2020 19:58

Um dos filhos de Bolsonaro, Carlos é vereador na capital fluminense(foto: Agência Brasil/Reprodução)
Um dos filhos de Bolsonaro, Carlos � vereador na capital fluminense (foto: Ag�ncia Brasil/Reprodu��o)
Vereador no Rio de Janeiro e filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Carlos Bolsonaro (Republicanos) possuiu cofre no Banco do Brasil entre 2007 e 2009. Extratos apontam que o espa�o foi utilizado pelo parlamentar para guardar bens — que n�o foram declarados � Justi�a Eleitoral quando Carlos tentou a reelei��o, em 2008. As informa��es s�o do jornal Folha de S. Paulo.

Os documentos foram entregues pelo vereador � Justi�a em virtude de processo movido por ele contra uma corretora da Bolsa de Valores.

Nos extratos, h� 14 recibos mensais com datas entre maio de 2007 e fevereiro de 2009. Neles, est� descrita cobran�a pelo aluguel do cofre — inicialmente, no valor de R$ 115 e, depois, reajustada para R$ 123.

� �poca, diz o jornal, o vereador tinha como ganho mensal apenas o sal�rio da C�mara Municipal do Rio de Janeiro, que esteve entre R$ 5.500 e R$ 7 mil. Ao prestar contas para o pleito de doze anos atr�s, Carlos Bolsonaro al�m de n�o mencionar o cofre, n�o citou investimentos na Bolsa e deixou de fazer alus�o ao saldo em conta banc�ria — que, em determinado momento, chegou a R$ 32 mil.

Outra den�ncia


Nesta semana, O Globo revelou extratos que apontam que o cabeleireiro M�rcio Gerbatim sacou, mensalmente, todo o sal�rio que recebeu como assessor do vereador Carlos Bolsonaro, entre abril de 2008 e abril 2010. Ele � ex-companheiro de M�rcia Aguiar, atual esposa de Fabr�cio Queiroz.

Como o inqu�rito investiga o desvio de recursos no antigo gabinete de Fl�vio Bolsonaro (Republicanos), na Assembleia Legislativa fluminense, foram quebrados todos os sigilos banc�rios dos funcion�rios, inclusive de Gerbatim. Ele, al�m de trabalhar na Alerj, foi assessor de Carlos.

De acordo com a investiga��o conduzida pelo Minist�rio P�blico, entre maio de 2008 e maio de 2010, quando recebeu o �ltimo pagamento, Gerbatim somou R$ 89.143,64 em sal�rios depositados pela C�mara de Vereadores. No mesmo per�odo, o total de cr�ditos em sua conta foi de R$ 93.422,91. As retiradas em dinheiro vivo totalizaram R$ 90.028,96.

No ano passado, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que ele nunca teve crach� de identifica��o na C�mara.

Vereador rebate


Carlos n�o se manifestou sobre o caso revelado pela Folha, mas, durante a semana, abordou a reportagem d’O Globo.

“A pessoa sacar seu sal�rio nunca foi crime! Fato ocorrido h� 10 anos! A narrativa destes � t�o normal quanto dizer que homem pode ser mulher se quiser! O objetivo sempre foi um s�: atingir o presidente”, postou, em sua conta no Twitter.


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