A aprova��o do governo Jair Bolsonaro em setembro superou numericamente a reprova��o � administra��o, pela primeira vez desde maio de 2019. Na pesquisa XP/Instituto de Pesquisas Sociais, Pol�ticas e Econ�micas (Ipespe), a avalia��o �tima ou boa do governo entre agosto e setembro oscilou de 37% para 39%, e a avalia��o ruim ou p�ssima, de 37% para 36%. A regular passou de 23% para 24%.
Todas as varia��es est�o dentro da margem de erro da pesquisa, de 3,2 pontos porcentuais, para cima ou para baixo. Foram feitas 1.000 entrevistas de abrang�ncia nacional entre os dias 8 e 11 de setembro.
� o quinto levantamento consecutivo no qual a aprova��o do governo Bolsonaro aparece em alta e a reprova��o, em queda. A pesquisa de setembro tamb�m captou melhora na expectativa para o restante do mandato, ainda dentro da margem de erro. Agora, 40% esperam que o restante do governo seja bom ou �timo, ante 37% em agosto. Para 35%, ser� ruim ou p�ssimo, ante 36% no m�s anterior. A expectativa regular cedeu de 22% para 20%.
Coronav�rus
Tamb�m melhorou a avalia��o acerca da atua��o de Bolsonaro no combate ao novo coronav�rus. O porcentual da popula��o que considera seu desempenho ruim ou p�ssimo cedeu dentro da margem, de 50% em agosto para 49% em setembro. J� a raz�o dos que veem desempenho �timo ou bom avan�ou para 28%, de 24% em agosto, tamb�m dentro da margem.
Em setembro, a propor��o da popula��o que diz n�o estar com medo do coronav�rus atingiu o maior n�vel desde fevereiro, com 29%. Em agosto, eram 28%. Outros 40% disseram estar com um pouco de medo, eram 38% em agosto, e 30% disseram estar com muito medo - a menor taxa desde fevereiro, quando eram 21%. Todas as varia��es ocorreram dentro da margem.
A propor��o dos que consideram que o pior da crise do coronav�rus j� passou subiu acima da margem, a 60% era 52% em agosto. Os que acreditam que o pior ainda est� por vir tamb�m ca�ram � m�nima de 32%, ante 41% em agosto, varia��o superior � margem.
Economia
Apesar da oscila��o positiva da aprova��o do presidente Jair Bolsonaro, tamb�m cresceu na sociedade a avalia��o de que a economia do Pa�s n�o vai bem. A pesquisa XP/Ipespe apurou que o porcentual de pessoas que consideram que a economia est� no caminho errado passou de 46% em agosto para 48% em setembro - mas ainda dentro da margem.
� a primeira vez desde maio em que aumenta a raz�o de pessoas que consideram que a economia est� no caminho errado. Na leitura de setembro, a propor��o dos que enxergam a economia no caminho certo ficou est�vel, em 38%.
Tamb�m ficou est�vel a propor��o de pessoas que consideram grande ou muito grande a chance de manter o emprego nos pr�ximos seis meses, em 52%. Houve queda na propor��o dos que veem chance pequena ou muito pequena, de 40% para 39%, dentro da margem de erro.
As perspectivas em rela��o �s pr�prias d�vidas pioraram pela primeira vez desde abril. A propor��o dos que esperam que suas d�vidas aumentem ou aumentem muito nos pr�ximos seis meses subiu de 24% em agosto para 28% em setembro, enquanto a raz�o dos que esperam que os d�bitos diminuam ou diminuam muito cedeu de 27% para 24%. A propor��o dos que acham que as d�vidas devem ficar como est�o ficou est�vel em 37%.
Para 44% das pessoas que recebem o aux�lio emergencial, a renda n�o voltar� ao que era antes da pandemia mesmo com o fim do isolamento social e a reabertura gradual da economia. Outros 49% disseram esperar retomar o n�vel de renda anterior.
Considerando a redu��o das parcelas do aux�lio emergencial de R$ 600 para R$ 300, 43% dos benefici�rios avaliam que a renda ficar� menor do que se o valor fosse mantido em R$ 600. Para 39%, ficar� igual e, para 12%, maior. Tamb�m entre os benefici�rios do aux�lio emergencial, 49% acreditam que n�o ser�o beneficiados pelo Renda Brasil e 25% esperam ser contemplados pelo programa.
Para 47% da popula��o, a decis�o de manter o aux�lio emergencial at� o fim de 2020 com parcelas de valor reduzido foi �tima ou boa. Consideraram ruim ou p�ssima a decis�o 25%, enquanto 24% a classificaram como regular.
POL�TICA