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Estado de Minas GOVERNO

Paulo Guedes diz que o cart�o vermelho de Bolsonaro n�o � para ele

Ministro afirma tamb�m que existe %u201Cbarulheira%u201D sobre a alta dos pre�os dos alimentos


16/09/2020 04:00 - atualizado 15/09/2020 21:19

''Está havendo um boom de construção na baixa renda e nos supermercados. Os mais pobres estão comprando, estão melhorando a condição de vida'' - Paulo Guedes, ministro da Economia(foto: EDU ANDRADE/ASCOM/ME - 5/8/20)
''Est� havendo um boom de constru��o na baixa renda e nos supermercados. Os mais pobres est�o comprando, est�o melhorando a condi��o de vida'' - Paulo Guedes, ministro da Economia (foto: EDU ANDRADE/ASCOM/ME - 5/8/20)
Bras�lia – Ap�s deixar claro que o “cart�o vermelho” a que o presidente Jair Bolsonaro se referiu em v�deo postado nas redes sociais n�o � para ele, o ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou, em transmiss�o ao vivo, durante o evento Painel Telebrasil 2020, que a retomada do pa�s em 'V' � uma realidade e que a infla��o dos alimentos e do material de constru��o � reflexo de maior consumo pelas classes beneficiadas pelo aux�lio emergencial. “Prestem aten��o nos sinais e n�o na barulheira”, disse. “Quando eu falava que a retomada do Brasil seria em 'V', diziam que era otimismo. Agora � realismo, porque a economia est� voltando em 'V', reagiu bem �s medidas e � prorroga��o do aux�lio emergencial”, afirmou.

“Al�m disso, tem R$ 37 bilh�es entrando do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o), mais R$ 100 bilh�es em cr�dito. A economia vai ser empurrada fortemente neste fim de ano. J� est� reagindo bem”, completou Guedes. Para o ministro, como o aux�lio foi forte e houve extens�o por mais quatro meses, al�m do cr�dito e do FGTS, houve enxurrada de dinheiro concentrada nos mais fr�geis. “A pauta de consumo dos mais vulner�veis � alimento e tentar fazer a constru��o da sua casa. Est� havendo um boom de constru��o na baixa renda e nos supermercados. Os mais pobres est�o comprando, est�o melhorando a condi��o de vida”, ressaltou.

Guedes reconheceu que h� tamb�m efeito de exporta��es de alimentos e alta do d�lar na infla��o: “Mas vem uma supersafra pela frente. Abrimos as importa��es com tarifa zero, portanto essa alta � tempor�ria. � um problema transit�rio. Infla��o � quando a alta de pre�os � generalizada”. V�rias medidas foram encaminhadas para destravar os investimentos e garantir que a retomada seja mesmo em 'V', pontuou o ministro.

“Seguem as reformas, primeiro veio o marco do saneamento, agora o do g�s, depois vem setor el�trico e cabotagem, concess�es de petr�leo. Tem toda uma agenda de investimentos em um cen�rio de juros baixos”, elencou. “A constru��o civil vai ter um boom de cinco, 10 anos. Os prefeitos t�m simplificado e acelerado os protocolos da constru��o civil, setor que est� criando empregos no meio da crise”, completou. “A economia est� voltando em 'V'. Podemos ter uma boa surpresa no fim do ano”, destacou Paulo Guedes.

Durante o evento, Paulo Guedes procurou afastar rumores sobre desentendimentos entre ele e Bolsonaro em rela��o ao Renda Brasil. Depois de afirmar que o "cart�o vermelho" do presidente n�o foi para ele, Guedes disse que estava com Bolsonaro no momento da grava��o do v�deo publicado nas redes sociais do presidente, em que ele "enterrou" o novo programa.

"Prestem aten��o aos sinais. Toda informa��o tem sinal e barulho. Mas n�o presta aten��o no barulho, presta aten��o no sinal. O sinal � que as reformas est�o progredindo, a economia est� voltando. O presidente diz que n�o conhece a economia e confia no ministro da Economia. O presidente diz que eu n�o entendo nada de pol�tica, parece que eu n�o entendo mesmo. Mas eu confio na intui��o pol�tica do presidente. Prestem aten��o aos sinais e n�o na barulheira. A democracia � barulhenta mesmo, mas preferimos o barulho da democracia do que o sil�ncio do sistema pol�tico fechado", destacou o ministro.

No v�deo, Bolsonaro afirmou: "At� 2022, no meu governo, est� proibido falar a palavra Renda Brasil. Vamos continuar com o Bolsa-Fam�lia e ponto final". Guedes argumentou que Bolsonaro tinha direito a essa resposta pol�tica, uma vez que "que fazem politicagem" sobre estudos do governo. Durante a palestra no evento, o ministro afirmou que as manchetes de ve�culos de imprensa distorceram a informa��o, sugerindo que Bolsonaro queria tirar dos pobres para dar para os mais pobres ao desvincular o sal�rio m�nimo de benef�cios previdenci�rios para financiar o Renda Brasil.

DESINDEXA��O DE DESPESAS


Segundo o ministro, a proposta em estudo no minist�rio � a desindexa��o de todas as despesas, no �mbito da PEC do Pacto Federativo, para devolver o controle do or�amento aos governantes. Guedes afirmou ainda que o presidente deu um sinal de que n�o vai "anabolizar" o Renda Brasil, sendo irrespons�vel na parte fiscal, em troca de aumento de popularidade. "O presidente disse: ‘N�o vou furar o teto e nem tirar dos mais pobres para anabolizar o Renda Brasil’. N�o h� nenhuma tentativa populista de furar o teto."

O ministro confirmou o fim dos planos de cria��o do Renda Brasil, relembrando a orienta��o do presidente Bolsonaro de n�o retirar dinheiro dos pobres para dar aos paup�rrimos. "J� que continuam dizendo que continuo querendo tirar dinheiro dos pobres para o Renda Brasil, vou deixar claro: 'N�o vou fazer isso'", disse ele, citando Bolsonaro.

"E a� o presidente descredenciou a ideia do Renda Brasil. N�o vai ter isso. Acabou. Est�o distorcendo tudo. Est�o acusando o presidente de demagogia, de tirar dinheiro do pobre para dar para o mais pobre ainda. Consolida��o de programas sociais j� aconteceu no passado para os mais desfavorecidos”, afirmou. 



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