� PF, Carlos nega ter produzido conte�do ofensivo ao Supremo

O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou em depoimento � Pol�cia Federal n�o ter produzido ou divulgado qualquer tipo de conte�do que incitasse ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Congresso ou aos seus integrantes, e negou utilizar "rob�s" para promover postagens. Carlos foi ouvido como testemunha no dia 10, no Rio de Janeiro, no inqu�rito que apura a organiza��o e o financiamento de atos antidemocr�ticos.

� PF, Carlos disse que nunca utilizou verba p�blica para manter perfis em redes sociais e que n�o � "covarde ou canalha" para contratar "rob�s" para difundir conte�do e omitir essa informa��o. No depoimento, Carlos contou que, entre 2010 a 2012, criou redes sociais diversas em nome de Jair Bolsonaro na tentativa de difundir as informa��es sobre o trabalho desenvolvido pelo seu pai.

O filho do presidente disse tamb�m que n�o participa da pol�tica de comunica��o do governo, afirmou que apenas ajuda a divulgar em suas redes e na do pai os conte�dos de comunica��o institucional da administra��o federal.

Ele disse que, como vereador, contratou Jos� Matheus Salles Gomes para ajud�-lo nesse trabalho. Gomes hoje � lotado no Pal�cio do Planalto, no cargo de assessor especial, e faz parte do chamado "gabinete do �dio" - n�cleo apontado como respons�vel por ataques a advers�rios nas redes sociais cuja exist�ncia foi revelada pelo Estad�o em novembro do ano passado.


As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.