
Bolsonaro discursa agora na abertura da 75� Assembleia Geral da ONU pic.twitter.com/m9cP2CBJnj
%u2014 Estado de Minas (@em_com) September 22, 2020
Bolsonaro disse ainda que o governo tem tomado todas as provid�ncias para coibir esse flagelo ambiental que o mundo acompanha com apreens�o. Segundo ele, em sua maioria, os inc�ndios s�o a��es provocados “por �ndios e caboclos” para cultivo de planta��es. “Os focos criminosos s�o coibidos com todo rigor”, disse.
Dados oficiais
Desde o in�cio do ano, foram identificados 71.673 inc�ndios na Amaz�nia, 12% a mais que no mesmo per�odo do ano passado.
J� no Pantanal, maior �rea alag�vel do planeta e santu�rio de biodiversidade, os inc�ndios mais que triplicaram.
De acordo com os �ltimos n�meros oficiais, 1.358 km2 foram desmatados na Amaz�nia no m�s passado, 21% a menos que em agosto de 2019.
Mas se forem levados em conta os dados coletados desde janeiro, a queda � de apenas 5% em rela��o a 2019, ano de todos os recordes.
Riqueza
Bolsonaro disse ainda em seu discurso virtual e gravado - por causa da pandemia do novo cornav�rus-, que o governo brasileiro respeita as regras de preserva��o do meio ambiente e que a campanha difamat�ria que o pa�s sofre tem a ver com a riqueza da fauna e da flora encontrada sobretudo na Amaz�nia.
"A Amaz�nia brasileira � sabidamente riqu�ssima, isso explica o apoio de institui��es internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associa��es brasileiras, aproveitadoras e impatri�ticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o pr�prio Brasil", afirmou Bolsonaro no v�deo.
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Floresta �mida
O presidente tamb�m disse em seu discurso que o inc�ndio na Floresta Amaz�nica se restringe ao "entorno leste da floresta".
"Nossa floresta � �mida e n�o permite a propaga��o do fogo em seu interior. Os inc�ndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o �ndio queimam seus ro�ados em busca de sua sobreviv�ncia, em �reas j� desmatadas", afirmou Bolsonaro.
Toler�ncia Zero
Bolsonaro afirmou que mant�m uma pol�tica de "toler�ncia zero" para crimes ambientais. "Juntamente com o Congresso Nacional, buscamos a regulariza��o fundi�ria, visando a identificar os autores desses crimes", acrescentou.
O mandat�rio admitiu dificuldades no combate aos crimes ambientais na regi�o por causa do extenso territ�rio da Amaz�nia e destacou que o governo trabalha para ampliar e aperfei�oar "o emprego de tecnologias" e opera��es no local.
O presidente comentou ainda as queimadas no Pantanal, que j� atingiram 15% da regi�o, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), destacando raz�es para os inc�ndios. "As grandes queimadas s�o consequ�ncias inevit�veis da alta temperatura local, somada ao ac�mulo de massa org�nica em decomposi��o".
�leo
Bolsonaro citou ainda a mancha de �leo que atingiu a costa brasileira no ano passado e a atribui � Venezuela. "Em 2019, o Brasil foi v�tima de um criminoso derramamento de �leo venezuelano, vendido sem controle, acarretando severos danos ao meio ambiente e s�rios preju�zos nas atividades de pesca e turismo", disse.
O chefe do Executivo ressaltou que o Pa�s respeita a liberdade de navega��o estabelecida em conven��o da ONU, mas que "as regras de prote��o ambiental devem ser respeitadas e os crimes devem ser apurados com agilidade". Com Ag�ncia Estado