A Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) come�ou a divulgar nesta segunda-feira, 21, dados sobre o primeiro ano de gest�o do procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, � frente do Minist�rio P�blico Federal (MPF).
Desde setembro de 2019, quando Aras foi indicado ao cargo pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foram abertas 121 novas frentes de investiga��o. O n�mero j� ultrapassa todo o bi�nio da antecessora Raquel Dodge. Sob o comando da procuradora, 96 inqu�ritos foram instaurados entre 2017 e 2019.
Al�m disso, nos �ltimos 12 meses, foram apresentadas 26 den�ncias contra 92 pessoas, sendo 7 ao Supremo Tribunal Federal e 19 ao Superior Tribunal de Justi�a.
"A esfera criminal se mant�m como um dos pilares do trabalho e, desde o fim de setembro de 2019, tem se intensificado no exerc�cio da atribui��o institucional da persecu��o penal, mobiliza uma equipe formada por membros auxiliares e servidores, orientada a agilizar o andamento dos casos apostando, sempre que poss�vel, na solu��o extrajudicial", informou, em nota, a Secretaria de Comunica��o Social da PGR.
Os acordos de colabora��o premiada s�o prioridade na gest�o, segundo a Procuradoria. At� aqui, foram assinados 19 deles, incluindo o do ex-secret�rio de Sa�de do Rio de Janeiro, Edmar Santos, que subsidiou o afastamento do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), e integram duas den�ncias sobre corrup��o do Executivo fluminense.
Em outra frente, a PGR fechou dois acordos de n�o persecu��o penal com investigados em processos no Supremo Tribunal Federal. Regulamentado pela Lei Anticrime (Lei 13.964/2019), o instrumento permite que o MP deixe de denunciar o investigado � Justi�a mediante a confiss�o do delito e o cumprimento de condi��es ajustadas entre as partes. A medida vale para crimes cometidos sem viol�ncia ou grave amea�a, com pena m�nima inferior a 4 anos de reclus�o, e vem crescendo em todo o MPF, segundo informou a institui��o. Em 2020, foram firmados 3.892 acordos do tipo no Pa�s.
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