O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou h� pouco que a prorroga��o do aux�lio emergencial para al�m de 2020, se ocorrer, far� o governo federal "pagar a conta com sua popularidade".
O coment�rio de Maia surge em meio a articula��es, em Bras�lia, para que o estado de calamidade p�blica, inicialmente programado para se encerrar em dezembro deste ano, seja ampliado por mais tr�s meses. Isso abriria espa�o para que os benef�cios ligados � Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) do Or�amento de Guerra sejam tamb�m prorrogados por mais tr�s meses. Hoje, Maia afirmou que a possibilidade "n�o existe" e defendeu a manuten��o do teto de gastos - limite para despesas do governo que leva em conta o or�amento do ano anterior mais a infla��o do per�odo.
Ao tratar da poss�vel prorroga��o, Maia afirmou que a��es assim fazem com que a conta seja paga pela pr�pria popularidade do presidente da Rep�blica. "Qualquer caminho que use atalho, parece bom, voc� chega mais r�pido, mas o brasileiro paga a conta", citou, acrescentando que isso se reflete na popularidade do presidente. "Quando aprovamos PEC da Guerra, contratamos o per�odo para despesas extraordin�rias. Isso est� dado. A C�mara n�o vai votar a prorroga��o do estado de calamidade, porque n�o v� necessidade", refor�ou.
Questionado sobre a possibilidade de o Senado acolher a ideia de n�o cumprimento do teto de gastos, Maia afirmou que sua preocupa��o � "zero". "Os senadores t�m experi�ncia e t�m cumprido seu papel", afirmou. "Sei que os parlamentares n�o v�o aceitar mudan�as no teto de gastos", acrescentou.
Maia afirmou ainda que, "em tese, o teto vai explodir em 2021". No entanto, segundo ele, "existem despesas que podem ser alocadas".
Maia participou, na manh� deste s�bado, de evento virtual da XP Investimentos.
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