No anexo 11 de sua dela��o premiada, o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Jos� Geraldo Riva, r�u em a��es criminais e por improbidade, afirma que o ex-governador Blairo Maggi (PP/2003-2010) pagou R$ 1,1 milh�o em propinas ao desembargador Evandro St�bile, hoje aposentado, em troca de favorecimento em processos eleitorais. Os repasses teriam sido feitos em duas parcelas no ano de 2010.
Na �poca, Evandro St�bile integrava o Tribunal Regional Eleitoral e teria recebido recursos il�citos para intervir na Corte em favor da chapa de Blairo Maggi e Silval Barbosa, ent�o vice-governador.
Segundo a dela��o, o dinheiro foi repassado por interm�dio do ex-secret�rio de Fazenda, �der de Moraes, e do empres�rio J�nior Mendon�a - envolvido no suposto 'mensalinho' na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e hoje tamb�m colaborador da Justi�a. Os tr�s - Blairo, Moraes e Mendon�a -, segundo Riva, operavam uma esp�cie de conta-corrente conjunta.
"Essa informa��o est� mais sustentada em uma conversa que n�s tivemos na �poca com o ex-governador Silval Barbosa, que apresenta uma esp�cie de reclama��o, que estaria sendo disponibilizado esses valores ao ex-desembargador Evandro, que era membro do Tribunal Regional Eleitoral, como uma propina que estaria sendo destinada exatamente com o prop�sito de o desembargador Evandro beneficiar o governador Blairo Maggi e o pr�prio vice-governador Silval Barbosa � �poca em processo eleitoral", relatou Riva, em depoimento registrado em v�deo.
Entre os documentos apresentados por Riva est�o uma planilha que aponta a realiza��o de duas remessas financeiras, de R$ 600 mil e R$ 500 mil. Os mesmos repasses s�o mencionados na dela��o de J�nior Mendon�a, embora o empres�rio n�o tenha identificado o destino do dinheiro.
COM A PALAVRA, O EX-GOVERNADOR BLAIRO MAGGI
Ap�s ser citado na dela��o de Riva, o ex-governador Blairo Maggi divulgou a seguinte nota:
Sobre a repercuss�o da dela��o do ex-deputado Jos� Riva, o ex-governador Blairo Maggi afirma que encerrou seus 8 anos de Governo com 92% de aprova��o popular, pois, sua gest�o pautou-se na efici�ncia e transpar�ncia. Nunca houve compra de apoio pol�tico por parte do Executivo, e por isso, Maggi jamais pactuou com quaisquer irregularidades.
A vers�o apresentada pelo criminoso delator n�o se sustenta, pois basta comparar os or�amentos anteriores com os executados durante a gest�o e concluir que: houve significativa redu��o dos repasses! S�o n�meros, documentos e n�o ila��es! Assim, s�o absurdas as afirma��es do delator. Maggi afirma que tomar� todas as medidas cab�veis contra acusa��es infundadas como essa.
COM A PALAVRA, OS DEMAIS CITADOS
A reportagem busca contato com os demais citados. O espa�o est� aberto para manifesta��es.
POL�TICA