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Estado de Minas POL�TICA

Amaz�nia gera novo desgaste a Mour�o


13/11/2020 07:08

A rela��o entre o presidente Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Mour�o vive mais um desgaste. Ap�s a divulga��o de um documento do Conselho Nacional da Amaz�nia Legal, comandado por Mour�o, para expropriar propriedades com registros de queimadas e desmatamentos ilegais, nesta quinta-feira, 12, Bolsonaro deu uma bronca p�blica no general e chegou a chamar de "del�rio" a proposta, revelada pelo Estad�o. "Eu me penitencio", afirmou o vice, logo ap�s o pito.

Bolsonaro est� incomodado com o comportamento de Mour�o, que voltou a dar declara��es di�rias � imprensa. A avalia��o no Pal�cio do Planalto � a de que o vice est� usando o cargo e o conselho para se projetar na disputa eleitoral de 2022. Os relatos sobre as desconfian�as foram feitos ao Estad�o por quatro auxiliares do presidente.

A aliados, Bolsonaro j� deu sinais de que n�o pretende ter o general como vice na disputa pela reelei��o. Para interlocutores da Presid�ncia, Mour�o passou a se posicionar quando percebeu que ficaria fora da chapa. O vice j� admitiu que pode se candidatar a senador.

O mal-estar aumentou ap�s o ex-ministro da Justi�a S�rgio Moro citar o general como uma op��o de candidatura de centro nas pr�ximas elei��es ao Planalto. A declara��o, ao jornal O Globo", foi vista por integrantes do governo como uma evid�ncia de que o vice e o ex-ministro continuam se falando. Mour�o disse, por meio de sua assessoria, que isso n�o tem sentido e que, portanto, n�o iria se manifestar. Moro tamb�m n�o quis falar sobre o assunto.

A medida classificada por Bolsonaro como "del�rio" consta de documento do Conselho da Amaz�nia. "Mais uma mentira do Estad�o ou del�rio de algu�m do governo. Para mim a propriedade privada � sagrada. O Brasil n�o � um pa�s socialista/comunista", escreveu o presidente nas redes sociais.

Pouco depois, em conversa com apoiadores, Bolsonaro negou a proposta e disse que "ou � mais uma mentira ou algu�m deslumbrado do governo resolveu plantar essa not�cia a�". "N�o existe nenhuma hip�tese nesse sentido. E, se algu�m levantar isso a�, eu simplesmente demito do governo. A n�o ser que essa pessoa seja indemiss�vel", afirmou o presidente.

No in�cio da tarde desta quinta, 12, ap�s a reprimenda, Mour�o disse que o documento era apenas um estudo. "Se eu fosse o presidente, tamb�m estaria extremamente irritado, porque isso � um estudo, � um trabalho que tem que ser ainda finalizado e s� depois poderia ser submetido � decis�o dele", disse o vice. "Eu me penitencio por n�o ter colocado grau de sigilo nesse documento porque, se eu tivesse colocado grau de sigilo, a pessoa que vazou o documento estaria incorrendo em crime previsto na nossa legisla��o."

Mour�o afirmou que "algu�m mal-intencionado pegou e entregou o documento completo para um �rg�o de imprensa". O vice observou, ainda, que ali havia ideias para planejamento estrat�gico.

Diverg�ncias

Na segunda-feira, 9, Bolsonaro j� tinha dado sinais de seu inc�modo e desautorizou Mour�o, ao afirmar que n�o conversa com ele sobre Estados Unidos nem sobre qualquer outro assunto. O vice havia dito que, "na hora certa", o presidente falaria sobre o resultado das elei��es americanas.

Embora encerre suas declara��es dizendo que a palavra final � do presidente, Mour�o costuma expor opini�es divergentes de Bolsonaro. O vice, por exemplo, se coloca a favor da tecnologia 5G da chinesa Huawei. O general tamb�m confrontou Bolsonaro ao dizer que o governo brasileiro vai comprar a vacina produzida pela farmac�utica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butant�.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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