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Estado de Minas Elei��es 2020

Ambulantes aproveitam pleito para faturar em BH

De pipoqueiros a vendedores de picol�, comerciantes procuraram locais de vota��o mais movimentados para oferecer produtos aos eleitores


15/11/2020 18:20 - atualizado 15/11/2020 18:45

Yuri Jardim e o pai, José Geraldo Jardim, aproveitam o movimento em frente a local de votação para vender castanha de caju e saíram satisfeitos(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A.Press)
Yuri Jardim e o pai, Jos� Geraldo Jardim, aproveitam o movimento em frente a local de vota��o para vender castanha de caju e sa�ram satisfeitos (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A.Press)
Dia de elei��o tamb�m � dia de ganhar dinheiro. Ao menos para os ambulantes, que marcaram presen�a na porta dos locais de vota��o mais movimentadas de Belo Horizonte neste domingo, quando foi realizado o pleito municipal.

De pipoqueiros a vendedores de picol�, de baleiros a comerciantes de frutas, todos se fizeram presentes, assim como o policiamento e os eleitores. E a maioria n�o teve do que reclamar.

“Meu filho chegou �s 8h e na hora do almo�o me ligou pedindo para trazer mais mercadoria, pois havia vendido quase tudo. Assim, vim para c� ajud�-lo”, afirmou Jos� Geraldo Jardim, que, ao lado do herdeiro Yuri Jardim, oferecia castanha do Par� em frente ao Col�gio Santa Dorot�ia, no Sion, regi�o Centro-Sul da capital mineira.

Eles costumam rodar a cidade vendendo o produto de segunda-feira a s�bado. Por�m, viram na elei��o uma chance de aumentar os ganhos e n�o tiveram do que se arrepender.

“Vai dar para pagar o Uber de volta para casa”, disse Yuri, em tom de brincadeira, sendo modesto em rela��o ao valor auferido: o quilo da castanha custa R$ 80 e h� embalagens tamb�m de 500 gramas e 250 gramas.

O aposentado Oliveiro Inácio dos Santos procurou complementar a renda vendendo picolé em frente a instituição de ensino no bairro Planalto(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A.Press)
O aposentado Oliveiro In�cio dos Santos procurou complementar a renda vendendo picol� em frente a institui��o de ensino no bairro Planalto (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A.Press)
Quem tamb�m se deu bem em frente � tradicional institui��o de ensino foi Francisco Ferreira Lima J�nior. At� por volta das 16h, ele j� havia vendido 13 caixas de jabuticaba, cuja proced�ncia, segundo ele, � Ouro Preto.

“A venda foi boa mesmo, n�o tenho do que reclamar”, afirmou o ambulante, outro que tamb�m abriu exce��o para trabalhar no primeiro dia da semana em fun��o do bom movimento de pessoas nos locais de vota��o. Os pre�os partiam de R$ 10.

J� em frente � Escola Estadual Maria Luiza Miranda Bastos, no bairro Planalto, na regi�o Norte, Oliveiro In�cio dos Santos oferecia picol�s de diversos sabores a R$ 2. O calor de cerca de 30ºC do in�cio da tarde, al�m do bom movimento por causa da vota��o, ajudou a incrementar as vendas.

“Estou aqui para completar o or�amento, que � apertado”, disse ele, ressaltando que, por outro lado, a obrigatoriedade do uso de m�scara em fun��o da pandemia de COVID-19 fez com que alguns potenciais clientes desistam da compra.

Segundo ele, o valor arrecadado foi suficiente para “levar um franguinho para casa no domingo”. “Para comprar carne n�o d�, pois o pre�o subiu muito”, disse o ambulante, bem-humorado.

No geral o clima durante a vota��o foi bem tranquilo, segundo policiais militares ouvidos pela reportagem, que percorreu tamb�m a regi�o Leste de Belo Horizonte. Em muitos lugares nem parecia que era dia de elei��o, como no Centro Estadual de Educa��o Continuada (Cesec) Maria Vieira Barbosa, em Venda Nova.


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