O corregedor do CNMP, Rinaldo Lima, afirmou que o �rg�o est� "punindo os casos que reclamam puni��o". Lima assegurou n�o haver corporativismo e citou como exemplo a censura aplicada pelo colegiado ao ex-coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, tamb�m em setembro, por ampla maioria (9 a 1), incluindo os votos de integrantes dos MPs estaduais.
Para o ex-corregedor Claudio Portela, "a alega��o de que s�o cometidos abusos e nada acontece � equivocada". Portela destacou que as a��es do MP passam pela an�lise do Judici�rio. A opini�o � compartilhada por Alessandro Tramujas, tamb�m ex-corregedor do CNMP. "N�o podemos esquecer que a atividade do membro do Minist�rio P�blico nem sempre � compreendida e, por vezes, tamb�m sofre ataques injustos por parte dos atingidos. Logo, � preciso muita cautela, separando 'o joio do trigo'", avaliou Tramujas.
O presidente da Associa��o Nacional de Procuradores da Rep�blica (ANPR), F�bio George N�brega, disse que o conselho pune "demasiadamente".
Ex-conselheiro, ele afirmou que as san��es s�o mais do que o dobro das aplicadas pelo CNJ. Dados obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo indicam que o CNJ aplicou 118 puni��es a 104 magistrados, at� maio. O quadro, no Judici�rio, � de 18 mil pessoas.
N�brega se disse preocupado com o avan�o da puni��o de procuradores por coment�rios em redes sociais, como ocorreu com Dallagnol - ele falou sobre a reelei��o de Renan Calheiros (MDB-AL) � presid�ncia do Senado, em fevereiro de 2019. "Devia ser entendida como liberdade de express�o", criticou o presidente da ANPR. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
POL�TICA