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Estado de Minas POL�TICA

TSE v� 'motiva��o pol�tica' em ataques virtuais � Justi�a Eleitoral


17/11/2020 06:42

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lu�s Roberto Barroso, disse nesta segunda-feira, 16, ver "motiva��o pol�tica" nos ataques virtuais sofridos pela Justi�a Eleitoral no domingo, 15, dia de vota��o do primeiro turno das elei��es municipais, e apontou a��o de "mil�cias digitais". Segundo ele, houve uma atua��o articulada para tentar "desacreditar" as institui��es do Pa�s. Barroso, no entanto, afirmou que os ataques foram neutralizados e n�o tiveram rela��o com o atraso na divulga��o dos resultados.

"Mil�cias digitais entraram imediatamente em a��o tentando desacreditar o sistema. H� suspeita de articula��o de grupos extremistas que se empenham em desacreditar as institui��es, clamam pela volta da ditadura e muitos deles s�o investigados pelo (Supremo Tribunal Federal) STF", disse Barroso em entrevista no TSE, em Bras�lia. As suspeitas ser�o investigadas pela Pol�cia Federal.

O ministro evitou apontar as liga��es pol�ticas dos grupos que embarcaram na campanha de desinforma��o a partir das primeiras not�cias de ataques ao TSE. Mas relat�rio produzido pela SaferNet, que colabora com o Minist�rio P�blico, mostrou que perfis bolsonaristas e ligados a movimentos de extrema-direita foram os que mais deram eco �s informa��es falsas sobre a lisura do processo. Barroso disse que pediu para que sejam investigados "n�o apenas o ataque espec�fico, mas a orquestra��o para desacreditar o sistema e as institui��es".

De acordo com a apura��o da SaferNet, �s 9h25 do domingo foram divulgadas informa��es de servidores e ex-ministros do TSE obtidas em ataque ocorrido em 23 de outubro. Os dados, por�m, eram referentes ao per�odo entre 2001 e 2010, e n�o tinham qualquer rela��o com o processo eleitoral.

Mesmo assim, o fato foi usado nas redes para colocar em d�vida a seguran�a das urnas eletr�nicas. "A divulga��o foi feita no dia da elei��o para trazer impacto e para fazer parecer fragilidade do sistema eleitoral", declarou Barroso. Um dos que deram vaz�o a esta narrativa foi o deputado federal bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR), investigado pelo STF no inqu�rito das fake news.

Na sequ�ncia do vazamento dos dados sobre servidores, �s 10h41, o TSE passou a sofrer um chamado "ataque de nega��o de servi�o", quando h� milhares de tentativa de acesso para derrubar o sistema. As tentativas partiram do Brasil, dos Estados Unidos e da Nova Zel�ndia. Com 436 mil conex�es por segundo, os sistemas ficaram lentos, mas resistiram.

Na manh� de ontem, em conversa com apoiadores no Pal�cio da Alvorada, o pr�prio presidente Jair Bolsonaro colocou em d�vida a lisura das elei��es. "N�s temos que ter um sistema de apura��o que n�o deixe d�vidas. � s� isso. Tem que ser confi�vel e r�pido, n�o deixar margem para suposi��es", disse o presidente, sem apresentar qualquer evid�ncia de irregularidade (mais informa��es nesta p�gina).

Atraso

Barroso tamb�m deu uma nova vers�o para o atraso na totaliza��o dos votos no primeiro turno, feita apenas �s 23h55 de anteontem. Segundo ele, a entrega de um "supercomputador" pela empresa Oracle foi atrasada por causa da pandemia do novo coronav�rus. Comprado em mar�o, o equipamento chegou em agosto.

Assim, afirmou o ministro, n�o houve tempo suficiente para testes pr�vios e a intelig�ncia artificial do sistema n�o foi capaz de aprender a tempo a processar o volume de informa��es que recebeu. "Imaginar que um atraso de duas horas e meia na contabiliza��o possa repercutir no resultado � n�o lidar com a realidade. A realidade sai da urna", disse Barroso. "Em nenhum momento a integridade do sistema esteve em risco."
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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