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Estado de Minas POL�TICA

No discurso da vit�ria, Bruno Covas critica 'negacionismo'


30/11/2020 07:40

O prefeito de S�o Paulo Bruno Covas (PSDB), reeleito neste domingo, 29, deu um tom nacional ao seu primeiro discurso ap�s o an�ncio do resultado oficial. Ao lado do governador Jo�o Doria (PSDB) e lideran�as do seu partido, fez cr�ticas indiretas ao presidente Jair Bolsonaro, disse que as urnas derrotaram o "obscurantismo e o negacionismo" e que S�o Paulo um voto "a favor da ci�ncia".

"As urnas falaram e a democracia est� viva. S�o Paulo mostra que faltam poucos dias para o obscurantismo e negacionismo. S�o Paulo disse sim � ci�ncia e � modera��o", disse Covas, que se declarou um "filho da democracia". "� poss�vel fazer pol�tica sem �dio, falando a verdade".

O tucano evitou dizer, de forma clara, que far� oposi��o a Bolsonaro e tamb�m n�o defendeu abertamente a cria��o de uma frente de partidos contra o governo federal para as elei��es de 2022, como pregam aliados, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a ex-prefeita Marta Suplicy.

Quando questionado sobre sua posi��o em rela��o ao presidente, Covas desconversou. "Nunca constru� nada contra ningu�m. Sou � favor do Brasil". Durante seu discurso, o prefeito disse que, em 2018, alguns analista previam o "fim do PSDB". H� dois anos, o candidato tucano � Presid�ncia, Geraldo Alckmin, teve cinco milh�es de votos e ficou em quarto lugar na disputa vencida por Bolsonaro. "� muito cedo para prever 2022, mas se o grande derrotado de 2018 foi o centro, o grande derrotado de 2020 foi o radicalismo."

O tucano fez, ainda, uma homenagem ao vice eleito, Ricardo Nunes (MDB). "Quero fazer um agradecimento especial ao meu vice Ricardo Nunes. Que sofreu muito nessa campanha. A partir de 1.� de janeiro vamos mostrar qual a nossa vis�o de mundo". Durante toda a campanha, advers�rios tentaram atingir Covas por meio do seu vice, citado em uma investiga��o de irregularidades no aluguel de creches, que ele nega, e por causa de um boletim de ocorr�ncia por viol�ncia dom�stica registrado pela mulher dele em 2011. Segundo Covas, seu vice vai fazer "cl�nica geral e cuidar de tudo um pouco".

Com a fala pausada que virou sua marca, Covas pregou uni�o. "S�o Paulo n�o quer divis�es, n�o quer o confronto. � poss�vel fazer pol�tica sem �dio. Vamos governar para todos. A partir de amanh� n�o existe mais distrito azul e vermelho, existe a cidade de S�o Paulo."

Diret�rio

A chegada de Covas ao diret�rio estadual do PSDB, no Jardins, foi marcada pela aglomera��o de correligion�rios e lideran�as do PSDB. Al�m de Doria, faziam parte do s�quito o presidente nacional do partido, Bruno Ara�jo, o presidente estadual, Marco Vinholi, o presidente municipal do PSDB, Fernando Alfredo, o prefeito de S�o Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), e at� a deputada Joice Hasselmann, que disputou a prefeitura pelo PSL.

"Bruno venceu a discrimina��o de uma doen�a e soube conduzir sua campanha sem fazer uso de fake news", disse Doria. "Essa foi a vit�ria do bom senso e da capacidade de gest�o. Essa � a terceira elei��o majorit�ria que conquistamos em 4 anos. O nosso compromisso � a prioridade para a sa�de. O foco � a vacina��o, a sa�de e a ci�ncia. N�o fomos negacionistas", disse o governador Doria.

Pela manh�, Covas acompanhou aliados na vota��o: Marta Suplicy, Fernando Henrique e Doria. Em outro ataque indireto a Bolsonaro, o prefeito questionou falas do presidente contra a urna eletr�nica. "O voto eletr�nico elegeu FHC, Lula, Dilma e Bolsonaro. N�o d� para colocar em d�vida um sistema que elegeu pessoas e partidos t�o diferentes. Confio na Justi�a Eleitoral", disse. Quando questionado questionado sobre seu futuro pol�tico, o tucano afirmou, mais uma vez, que ficar� at� o fim do mandato. "Quero ser eleito para entregar o cargo em 1� de janeiro de 2025."
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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