A Procuradoria-Geral da Rep�blica assinou na segunda-feira, 7, a repactua��o do acordo de dela��o premiada dos irm�os Joesley e Wesley Batista, executivos da J&F.; A dupla vai arcar com uma multa de R$ 1 bilh�o, sendo que o novo acordo tamb�m prev� penas privativas de liberdade.
As dela��es premiadas dos irm�os foram homologadas em 2017, prevendo multa de R$ 110 milh�es. No entanto, em setembro do mesmo ano, a PGR pediu a rescis�o do acordos - n�o s� os dos irm�os, mas tamb�m os referentes �s dela��es do ex-diretor de rela��es institucionais da JBS Ricardo Saud e do ex-diretor jur�dico Francisco de Assis e Silva.
O processo chegou � fase de alega��es finais no ano passado, sendo que em novembro o procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, enviou ao Supremo Tribunal Federal parecer refor�ando o pedido de extin��o dos acordos.
Na avalia��o de Aras � �poca, os quatro delatores foram "desleais" e agiram com m�-f� ao omitirem fatos ao Minist�rio P�blico Federal e contarem com a ajuda nos bastidores do ex-procurador Marcelo Miller, acusado de fazer "jogo duplo", ao auxiliar o grupo J&F; enquanto ainda mantinha v�nculos com a Procuradoria.
"Ora, no �mbito da colabora��o premiada n�o h� espa�o para espertezas, ardis e trapa�as, na exata medida em que estas n�o s�o aptas a conviverem com a necess�ria coopera��o, lealdade e confian�a m�tua que devem reger as rela��es entre as partes", escreveu Aras em seu parecer.
Em janeiro, a subprocuradora-geral da Rep�blica Lind�ra de Ara�jo informou ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, que se reuniria com os advogados dos executivos para analisar a possibilidade de repactua��o dos acordos de colabora��o premiada dos irm�os.
At� o fechamento deste texto, a reportagem n�o havia obtido o posicionamento dos citados.
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