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Estado de Minas Entrevista

Para reerguer economia, L�o Burgu�s defende est�mulo a turismo e bares

Em entrevista ao Estado de Minas, vereador reeleito diz que redefinir novas al�quotas previdenci�rias para servidores tamb�m � prioridade


09/12/2020 04:00 - atualizado 09/12/2020 07:32

(foto: TÚLIO SANTOS/EM/D.A PRESS)
(foto: T�LIO SANTOS/EM/D.A PRESS)
Reeleito para seu quinto mandato consecutivo, Leonardo Silveira 
de Castro Pires (PSL), o L�o Burgu�s, colhe os frutos de sua boa 
rela��o com o prefeito Alexandre Kalil (PSD).

Mesmo n�o pertencendo � mesma legenda do chefe do Executivo, foi l�der do Governo na C�mara Municipal de Belo Horizonte na �ltima legislatura e continuar� a exercer a fun��o no novo mandato, a pedido do prefeito.

Ex-membro do movimento estudantil, Burgu�s foi presidente da C�mara entre 2011 e 2014. O vereador aponta como prioridade a recupera��o da economia de Belo Horizonte, em baixa na pandemia de COVID-19.

“Os comerciantes foram fundamentais para o enfrentamento 
da COVID-19. Essas pessoas acabaram pagando alugu�is, impostos, 
pagando funcion�rios para ficar em casa”, afirma.

Uma das preocupa��es do vereador � a aprova��o da 
reforma da Previd�ncia municipal, proposta pelo governo Kalil em maio.
 
O parlamentar � autor de emenda ao projeto de lei, 
sugerindo que os servidores contribuam com al�quota proporcional 
aos seus rendimentos – 11% para quem recebe at� R$1.500, aumentando progressivamente at� 19%, para quem tem sal�rio acima de R$16 mil.

L�o Burgu�s enfrentou problemas no �ltimo mandato. Em agosto, a Pol�cia Civil cumpriu mandado de busca e apreens�o no seu gabinete, investigando suposto esquema de ‘rachadinha’, em que funcion�rios do gabinete devolveriam ao vereador parte do sal�rio recebido. Ele nega irregularidades.

Quais s�o seus principais projetos para o novo mandato?
O principal � a recupera��o da economia. Que a gente possa dar uma compensa��o para aqueles que foram fundamentais para os bons n�meros de Belo Horizonte (na pandemia). Alguns s�o muito claros. O sistema prim�rio de sa�de, o enfrentamento por parte dos m�dicos. Mas tamb�m temos aqueles que participaram, por for�a de decreto, com o fechamento de suas atividades. Acabaram pagando alugu�is, impostos, pagando funcion�rios para ficar em casa. Esses comerciantes foram fundamentais para o enfrentamento da COVID-19. O primeiro ponto para o ano que vem � essa recupera��o da economia. Queremos apoiar bastante o setor de turismo, o maior gerador de empregos. O setor de bares e restaurantes. Temos algumas coisas para enfrentar ainda neste ano, como a reforma da Previd�ncia dos servidores. Fizemos novo c�lculo da contribui��o previdenci�ria dos servidores. Hoje eles pagam 11%. O governo apresentou proposta para passar para 14%. No dia 1º, discutimos em audi�ncia p�blica e eu apresentei uma emenda. Defendo que passemos para uma contribui��o escalonada entre 11% e 19%.

''Fizemos novo c�lculo da contribui��o previdenci�ria dos servidores. Defendo que passemos para uma contribui��o escalonada entre 11% e 19%''



O senhor segue como l�der do Governo na C�mara e foi o �nico candidato a vereador que teve apoio expl�cito do prefeito Alexandre Kalil na campanha, mesmo n�o sendo do partido dele. Como � essa rela��o?
A lideran�a � prerrogativa exclusiva do prefeito. Ele me convidou e eu aceitei ser novamente l�der do Governo. Tivemos 100% de aproveitamento no mandato. Estive praticamente os quatro anos como l�der. Acredito que desempenhamos um bom trabalho.

O Projeto de lei 247/2017, que trata do Escola sem Partido, foi aprovado em primeiro turno em Belo Horizonte. No ano passado, no Brasil, tivemos mais de 300 mortes violentas de pessoas LGBT, quase uma por dia. O senhor acha que as crian�as devem aprender na escola, desde pequenas, a respeitar as diversidades, para que essas estat�sticas possam diminuir?
Acho que a discuss�o sobre a diversidade � positiva para acontecer nas escolas sim. O que n�o pode haver � doutrina��o para qualquer lado que seja. A discuss�o � salutar sim, na idade correta para existir.

O que o senhor chama de doutrina��o?
Doutrina��o seria induzir a crian�a a uma determinada escolha sexual.

O senhor acha que existe isso nas escolas?
N�o disse que existe. Falei que n�o deve existir. Agora, essa quest�o do Escola sem Partido j� foi discutida em tribunais superiores. E foi considerado inconstitucional discutir isso em n�vel municipal. Na pr�tica, n�o vai trazer nenhum resultado em n�vel municipal.

O senhor passou por problemas durante o mandato. Enfrentou busca e apreens�o da pol�cia em seu gabinete, foi acusado de ter praticado ‘rachadinha’. Ainda assim, dos 41 vereadores que tentaram a reelei��o, o senhor est� entre os 17 que conseguiram. Como est�o essas quest�es judiciais hoje em dia?
Na verdade, n�o � judicial. Est� na Pol�cia Civil. N�o foi criado processo. Eu vejo com naturalidade. A pol�cia vai investigar e a gente vai prestar os esclarecimentos necess�rios. Por enquanto, n�o fui nem chamado para depor. Tenho muita tranquilidade, por ter certeza de que n�o existe nenhum ato il�cito nos meus 20 anos de mandato. A popula��o de BH acaba de me reeleger para o quinto mandato de vereador, com quase o dobro de votos, demonstrando confian�a nos meus atos e na minha idoneidade. Continuo trabalhando normalmente e � disposi��o das autoridades. Tenho confian�a na nossa Pol�cia Civil e certeza de que ao final ser� demonstrado que n�o existe nenhuma irregularidade no meu mandato.

O senhor foi eleito em 2016 com 3.519 votos e em 2020 com 6.190. Com esse aumento de popularidade, pensa em se candidatar para deputado nas elei��es de 2022?
Fui reeleito com praticamente o dobro dos votos. A maioria dos vereadores diminuiu sua vota��o e n�s praticamente dobramos. Isso credencia a gente. Mas temos de aguardar, conversar com as pessoas. Por enquanto, vamos conversar com os companheiros.





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