Ap�s citar 'gripezinha', Bolsonaro se solidariza com quem perdeu entes queridos

Ap�s chamar o novo coronav�rus de "gripezinha" e minimizar os impactos da doen�a ao longo do ano, o presidente Jair Bolsonaro gravou um pronunciamento na v�spera do Natal se solidarizando com as fam�lias que perderam entes queridos neste ano. No discurso, gravado ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o chefe do Planalto procurou dizer que o governo federal agiu em duas frentes, na economia e na sa�de, para salvar vidas e empregos. O pronunciamento foi transmitido em uma cadeia nacional de r�dio e TV, na noite desta quarta-feira, 24.

"Nessa ocasi�o, solidarizo-me, particularmente, com as fam�lias que perderam seus entes queridos neste ano... Externo meus sentimentos, pedindo a Deus que conforte os cora��es de todos", afirmou Bolsonaro. O presidente tamb�m expressou agradecimento e reconhecimento aos profissionais de sa�de, "que continuaram exercendo suas atribui��es."

O Brasil registrou at� este dia 24 190.032 mortes causadas pela covid-19 desde o in�cio da pandemia, em meio a 7.424.430 casos confirmados. Os dados s�o reunidos pelo cons�rcio de ve�culos de comunica��o a partir dos registros das secretarias estaduais de Sa�de. O cons�rcio � formado pelo Estad�o, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL.

Em rela��o �s a��es do governo na crise, Bolsonaro destacou o pagamento do aux�lio emergencial, o financiamento a micro e pequenas empresas e a medida que compensou parte da redu��o de sal�rios em empresas. Tamb�m citou os recursos financeiros repassados a Estados e munic�pios. "Nossos esfor�os sempre tiveram como foco principal a preserva��o da vida e de empregos, pois sa�de e economia caminham juntas, lado a lado!, afirmou.

Protestos

Gritos e panela�os foram ouvidos em v�rias cidades do Brasil na noite do dia 24, durante o pronunciamento de Natal do presidente Jair Bolsonaro na TV. No Rio, os protestos foram ouvidos em v�rios bairros da capital como Botafogo, Laranjeiras, Cosme Velho, Jardim Bot�nico e Copacabana, todos na zona sul. Os moradores batiam panelas e gritavam palavras como "fora, Bolsonaro".