
"Ningu�m me pressiona para nada", garantiu, enquanto circulou por cerca de duas horas em Bras�lia, sem usar m�scara, ao final da manh� de hoje.
"Entre mim e a vacina tem uma tal de Anvisa, que eu respeito e n�o est�o querendo respeitar", argumentou, citando a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria. Bolsonaro tamb�m mencionou a assinatura uma Medida Provis�ria (MP) que liberar� no ano que vem R$ 20 bilh�es para aquisi��o e distribui��o do imunizante, entre outros usos.
O presidente voltou a salientar que os laborat�rios n�o querem se responsabilizar por rea��es adversas que possam vir a ocorrer com as vacinas. "N�o pode aplicar qualquer coisa no povo", afirmou.
"Eles n�o se responsabilizam por qualquer efeito colateral (da vacina)", criticou, acrescentando que a falta de respaldo, pelo que soube, � v�lida para todas as empresas que est�o comercializando o imunizante.
As avalia��es sobre a vacina��o ocorreram enquanto o chefe do Executivo esteve em v�rios estabelecimentos comerciais de Bras�lia por cerca de duas horas, sempre acompanhado por seguran�as e novamente sem usar uma m�scara de prote��o contra o coronav�rus.
Ap�s ir a uma lot�rica e a uma padaria, tamb�m esteve em um clube militar, em uma papelaria e em uma oficina de motocicletas. O presidente permaneceu no Distrito Federal neste final de semana, mudando os planos iniciais de ir at� o Guaruj� - litoral do Estado de S�o Paulo. A previs�o agora � que se locomova apenas na segunda-feira para a cidade � beira-mar.
Jogo de for�as
Bolsonaro vem tentando minimizar a urg�ncia de imunizar a popula��o e sempre se mostrou arredio ao uso da vacina Coronavc, que tem origem na China e que est� sendo negociada pelo governo do Estado de S�o Paulo para ser produzida no Instituto Butantan.
H� um claro jogo de for�as entre o presidente e o governador Jo�o Doria em torno do imunizante. Mas o governo voltou a considerar o uso da vacina que ser� produzida junto com o pa�s asi�tico no �ltimo dia 16, quando o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, estimou que a imuniza��o contra a covid-19 no Pa�s come�aria em "meados de fevereiro".
Quatro dias antes, o Pal�cio do Planalto entregou o plano de vacina��o do governo ao Supremo Tribunal Federal (STF) mesmo sem previs�o de datas. Na ocasi�o, o governo estimou que seriam necess�rias 108,3 milh�es de doses para imunizar todos os grupos priorit�rios em quatro fases, considerando a aplica��o de duas doses.