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Estado de Minas POL�TICA

Promotoria pede quebra de sigilo de celulares, tablet e computador de Crivella


31/12/2020 17:44

O Minist�rio P�blico do Rio pediu � Justi�a a quebra de sigilo de tr�s celulares, um tablet e um computador apreendidos no apartamento do prefeito afastado da capital fluminense, Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), ap�s a opera��o que o levou � pris�o na semana passada.

No requerimento, os promotores do Grupo de Atribui��o Origin�ria Criminal da Procuradoria-Geral de Justi�a (Gaocrim) argumentam que h� ind�cios de que Crivella recebeu informa��es privilegiadas e tentou obstruir as investiga��es do 'QG da Propina'.

As suspeitas envolvem a segunda etapa da Opera��o Hades, em setembro, quando o endere�o residencial do prefeito foi alvo de buscas. Na ocasi�o, Crivella entregou aos investigadores um celular desligado que, segundo o MP ap�s a an�lise do conte�do conservado no aparelho, n�o era dele.

"Entregou, deliberadamente, um aparelho usado por terceiros como se fosse o seu pr�prio, com o inequ�voco intuito de perturbar e obstruir o bom andamento da investiga��o", afirma o MP.

Os investigadores tamb�m colocaram sob suspeita a prontid�o com que os advogados de Crivella chegaram ao apartamento para acompanhar as buscas naquele dia 10 de setembro.

"Para surpresa de todos, em cerca de apenas 5 ou 10 minutos, dois advogados chegaram, o que indica que ambos j� estavam 'a postos' nas imedia��es da casa de seu cliente e prontos para atend�-lo, circunst�ncia deveras inusitada, dado o hor�rio em que foram acionados", escreveram os promotores.

Os promotores acrescentam que imagens das c�meras de seguran�a do pr�dio e informa��es prestadas pelo porteiro do condom�nio confirmam que o prefeito chegou em casa poucos minutos antes das equipes policiais.

Crivella foi preso preventivamente em uma opera��o conjunta da Pol�cia Civil e do Minist�rio P�blico do Rio no �ltimo dia 22 sob suspeita de operar o suposto 'QG da Propina' que teria sido instalado na prefeitura do Rio. Ap�s ser encaminhado ao Pres�dio de Benfica, ele foi beneficiado por uma liminar expedido pelo presidente do Superior Tribunal de Justi�a, ministro Humberto Martins, e colocado em pris�o domiciliar com tornozeleira eletr�nica. Na quarta-feira, 30, ap�s receber autoriza��o judicial, ele deixou o apartamento para comparecer ao vel�rio e ao sepultamento da m�e no interior de Minas Gerais, mas voltou no mesmo dia ao cumprimento da medida cautelar.

A investiga��o envolvendo o prefeito afastado do Rio aponta que ao menos R$ 53 milh�es teriam sido arrecadados pelo suposto esquema atrav�s de empresas de fachada em nome de laranjas. Crivella nega as acusa��es e se diz v�tima de persegui��o pol�tica.


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