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Estado de Minas POL�TICA

Para Maia, caos no Amazonas � consequ�ncia do "erro original" do negacionismo

Maia tamb�m criticou a ideia de que o Supremo Tribunal Federal reduziu as atribui��es do Governo Federal durante a pandemia, restringindo sua atua��o


15/01/2021 18:54 - atualizado 15/01/2021 23:55

Maia voltou a defender a necessidade da reforma tributária da Câmara (PEC 45)(foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Maia voltou a defender a necessidade da reforma tribut�ria da C�mara (PEC 45) (foto: Luis Macedo/C�mara dos Deputados)
O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), definiu como "erro original" a postura do governo federal desde o in�cio da pandemia do novo coronav�rus, que, na avalia��o dele, levou ao caos no sistema de sa�de do Amazonas.

"Todo esse debate, do meu ponto de vista, tem um erro original, que foi a nega��o por muitos do impacto e das consequ�ncias da covid-19 no nosso Pa�s. Lembro que no in�cio a previs�o do governo federal era que n�s ter�amos apenas mil mortes, como no H1N1", disse Maia, em entrevista ao programa Brasil Urgente, apresentado por Jos� Luiz Datena.

"Esse erro original de negar a covid-19, vendo o que j� estava acontecendo na Europa, e n�o ter uma prepara��o antecipada, nos levou a consequ�ncias que n�o foram positivas, apesar do esfor�o de todos, inclusive do governo federal", acrescentou.

A explos�o de casos de covid-19 em Manaus levou o sistema de sa�de da cidade ao colapso. O estoque de oxig�nio se esgotou em diversos hospitais e pacientes morreram nesta quinta, 14, por asfixia, segundo relato de m�dicos.

Maia tamb�m criticou a ideia de que o Supremo Tribunal Federal reduziu as atribui��es do governo federal durante a pandemia, restringindo sua atua��o - como tem repetido o presidente Jair Bolsonaro.

"� engra�ado como se tenta dizer que o Supremo tirou a responsabilidade do governo federal, que � o coordenador do Sistema �nico de Sa�de (SUS). O Supremo em nenhum momento tirou essa atribui��o do governo federal, de forma nenhuma", afirmou.

Maia, que pediu nesta sexta, 15, a convoca��o de uma comiss�o extraordin�ria para retomar os trabalhos do Congresso na pr�xima semana, afirmou que faltou planejamento, por parte do governo, para que fosse viabilizada uma solu��o para o fim do aux�lio emergencial - que se encerrou em 2020.

"N�s tentamos, com a vota��o daquela PEC emergencial, sem criar novas despesas, dentro do or�amento prim�rio de R$ 1,485 trilh�o, que � o que o teto de gastos autoriza pra esse ano de 2021, cortar despesas para conseguir arranjar um espa�o de R$ 8 bilh�es, R$ 10 bilh�es, R$ 12 bilh�es para conseguir, dentro da responsabilidade fiscal, ampliar o Bolsa Fam�lia, para que essas fam�lias mais vulner�veis que j� ficaram sem nada a partir de janeiro, pudessem ter alguma solu��o. Mas o presidente n�o quis votar", disse.

"O que falta pro Brasil, � um projeto de Brasil, � planejamento. A gente sabia que a segunda onda estava voltando, a gente n�o se preparou", destacou.

Maia voltou a defender a necessidade da reforma tribut�ria da C�mara (PEC 45), uma demanda refor�ada pelo fechamento da Ford no Brasil, na avalia��o dele. "Se n�s tiv�ssemos aprovado a PEC 45, a unifica��o dos impostos de bens de servi�os, incluindo o ICMS, o ISS, PIS/Cofins, o IPI, n�s ter�amos criado uma melhor competitividade pro setor privado. Esse manic�mio tribut�rio foi um dos motivos que tirou a Ford do Brasil", disse.

Maia voltou a defender a vacina e pediu o fim de conflitos. "A gente tem que parar com o conflito. O governo n�o tem que levar, nem o presidente, cr�tica para o lado pessoal . As cr�ticas s�o sempre para contribuir, e eu como cidad�o, como deputado e como presidente da C�mara, at� 1º de fevereiro, eu quero ajudar, quero colaborar", afirmou.

"Quero dizer ao presidente da Rep�blica que mesmo quando ele debocha, ele agride, quando ele menospreza os outros, que ele pode ter certeza de que a institui��o Presid�ncia da Rep�blica ter� sempre o meu respeito" disse.


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