Financiamento da Coronavac exp�e vers�es divergentes entre Doria e Pazuello

O pagamento por seis milh�es de doses da vacina Coronavac, que estavam em poder do Instituto Butantan at� hoje, exp�e vers�es divergentes entre o governador do Estado de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB) e o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello.

Em evento no Hospital das Cl�nicas de S�o Paulo ap�s a aprova��o do uso emergencial das vacinas Coronavac e de Oxford pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), Doria disse que ficou "at�nito" com o que disse Pazuello. "Diz que foi com o dinheiro do SUS, � inacredit�vel", comentou. "N�o h� um centavo do governo federal at� agora para vacina, nem estudo, compra, pesquisa, nada", acrescentou.

J� o ministro da Sa�de, em outra entrevista, disse que "tudo o que foi comprado pelo Butantan foi com recursos do SUS, sem um centavo de S�o Paulo", afirmou Pazuello. "Fomos n�s que desenvolvemos o parque fabril do Butantan para a vacina", disse tamb�m o ministro. "Trabalhamos com o Butantan no desenvolvimento da vacina desde o in�cio", acrescentou o ministro, observando que "nenhuma dose pode ser retirada do contrato do minist�rio com o Butantan". "Tudo o que tem no Butantan � contratado pelo Minist�rio da Sa�de, de forma integral", afirmou.

O diretor-presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, explicou pelos crit�rios de proporcionalidade que a quantidade de vacinas destinada para o Estado de S�o Paulo � de 1.357.640 doses, enquanto o Minist�rio da Sa�de vai receber 4,636 milh�es para distribuir aos demais Estados e ao Distrito Federal. Amanh� o ministro da Sa�de far� a entrega "simb�lica" aos outros governadores, no centro log�stico do Aeroporto de Guarulhos, em S�o Paulo.