
Ap�s o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), levantar o sigilo de parte das mensagens obtidas na Opera��o Spoofing, que mirou o grupo de hackers respons�vel pela invas�o dos celulares de autoridades, incluindo o ex-ministro da Justi�a S�rgio Moro e procuradores da Lava Jato em Curitiba, integrantes e ex-membros da for�a-tarefa renovaram o pedido para anular o material.
No documento, enviado ao gabinete do ministro nesta segunda-feira, 1º, o grupo pede que todo o acervo da Opera��o Spoofing seja declarado como prova 'il�cita e imprest�vel'.
"Tal material pode ter sido objeto de m�ltiplas adultera��es, � imprest�vel e constitui um nada jur�dico, de modo que nenhuma per�cia ap�s a sua apreens�o ter� o cond�o de transformar a sua natureza como que por um passe de m�gica", diz um trecho do pedido.
Procurados, os advogados Marcelo Knoepfelmacher e Felipe Locke Cavalcanti, que representam os procuradores, n�o se manifestaram � reportagem.
As mensagens vieram a p�blico na esteira da decis�o que autorizou o compartilhamento do material com a defesa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT). Os advogados do petista pretendem usar as mensagens para refor�ar as acusa��es de que Moro agiu com parcialidade e encarou o petista como 'inimigo' ao conden�-lo a nove anos e meio de pris�o no caso do triplex do Guaruj�.
Ao Supremo, a for�a-tarefa da Lava Jato pede ainda que a ordem de compartilhamento seja revogada e que a defesa do ex-presidente seja proibida de usar o conte�do 'para qualquer finalidade que seja, inclusive em defesas judiciais'.
No of�cio, o grupo informa que, caso Lewandowski n�o analise o requerimento em at� cinco dias, um mandado de seguran�a ser� formalizado. Isso porque os procuradores j� haviam enviado uma peti��o ao ministro pedindo a reconsidera��o da decis�o na semana passada.