
O senador Antonio Anastasia (PSD-MG) foi escolhido como vice-presidente do colegiado. A composi��o repete as posi��es dos dois parlamentares na c�pula do Senado at� o in�cio de fevereiro: Alcolumbre como presidente e Anastasia como o "n�mero 2".
A escolha de Alcolumbre para o comando da comiss�o tira o controle da CCJ das m�os do MDB, partido que tem a maior bancada, com 15 integrantes.
O DEM, legenda de Alcolumbre, tem seis senadores. O ex-presidente do Senado fez acordo para eleger Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no comando da Casa e deixar a vice-presid�ncia com o MDB, cargo ocupado por Veneziano Vital do R�go (MDB-PB).
Alcolumbre presidir� a CCJ pelos pr�ximos dois anos. O MDB, por sua vez, ficou com o comando da Comiss�o de Infraestrutura e da Comiss�o de Educa��o. "Teremos um ano ainda muito dif�cil e a nossa miss�o na comiss�o ser� fundamental", disse Alcolumbre ao assumir a vaga, durante a reuni�o de instala��o.
Conforme o Estad�o/Broadcast antecipou, o ex-presidente do Senado afastou a possibilidade de ser ministro do governo do presidente Jair Bolsonaro e se movimenta para indicar um aliado para a Esplanada dos Minist�rios.
Com a CCJ, Alcolumbre continua na linha de frente das articula��es do Senado, al�m de ser padrinho de Rodrigo Pacheco e agir nos bastidores em alinhamento com o Pal�cio do Planalto. Apesar disso, aliados lembram que Alcolumbre n�o quer ficar a reboque da imagem de Bolsonaro se a popularidade do presidente estiver em baixa em 2022, ano em que o senador deve tentar a reelei��o.
Aliado de primeira hora do ex-presidente do Senado, Antonio Anastasia � jurista e atuante nas discuss�es t�cnicas e regimentais da Casa.
De acordo com Alcolumbre, Anastasia vai "orientar e capitanear" a CCJ e presidir as sess�es do colegiado "em muitos momentos". Em 2020, na presid�ncia do Senado, Alcolumbre assumiu um poder in�dito ao paralisar o funcionamento das comiss�es em fun��o da covid-19 e concentrar a pauta no plen�rio. A CCJ, que agora ele preside, n�o funcionava desde mar�o do ano passado.